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NASA já tem um preço para a próxima alunagem

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O astronauta Eugene Cernan, o último homem na Lua

O responsável pelos voos tripulados da NASA, Doug Loverro, revelou esta semana que a agência espacial vai precisar de  35 mil milhões de dólares nos próximos quatro anos para conseguir voltar a pisar a Lua em 2024.

Em causa está a missão Artémis, com a qual os Estados Unidos pretendem voltar a pousar na Lua. Filha de Zeus e irmã gémea de Apollo, Artémis é a deusa grega da caça, das florestas, da Lua e dos animais. Apollo foi, precisamente, o nome do programa da NASA que possibilitou a chegada do Homem à Lua, em 1969.

Estes 35 mil milhões terão de ser um valor adicional somado ao orçamento base da agência espacial norte-americana, precisou o responsável da NASA.

Os números foram apresentadas por Louverro depois de a Casa Branca ter revelado o orçamento estimado para a agência espacial para o ano fiscal de 2021. A NASA pede ao Senado norte-americano que aprove um aumento significativo: mais 25,2 mil milhões do que no ano passado, de acordo com o portal Ars Techinica.

“O orçamento proposto representa um aumento de 12% [face ao valor do ano passado], fazendo deste um dos orçamentos mais fortes da história da NASA”, disse, citado em comunicado, o administrador da agência espacial, Jim Bridenstine.

“O apoio reforçado do Presidente vem num momento crítico, quando estamos a lançar as bases para o desembarque da primeira mulher e do primeiro homem no pólo sul da Lua até 2024”, notou ainda o responsável.

Para aprovar a verba extra de 35 mil milhões para a missão Artémis, o Congresso precisa também de aprovar os orçamentos da NASA para próximos três anos: 27,2 mil milhões, 28,6 mil milhões e 28,1 milhões para os anos de 2022, 2023 e 2024, respetivamente.

Em 2021, recorde-se, há eleições presidenciais nos Estados Unidos. Um novo Presidente pode não ter tanta “pressa” em levar a cabo a próxima alunagem.

ZAP //

2 Comments

  1. É preciso fazer tudo outra vez. Os computadores e restante tecnologia que levou o homem à Lua em 1969, já não existem. O código que foi escrito na altura, responsável por todos os cálculos necessários à navegação espacial, não corre em computadores atuais, e provavelmente não há ninguém que conheça esse código e a respetiva linguagem de programação utilizada. É preciso fazer tudo quase como se fosse a primeira vez.

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