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A nacionalização da companhia aérea será aprovada em conselho de ministros já nesta quinta-feira, avança o Diário de Notícias. O jornal adianta que as negociações com Neeleman falharam.
O cenário de uma nacionalização da TAP pode estar para breve e, segundo avança o Diário de Notícias, será aprovada em conselho de ministros já nesta quinta-feira.
O plenário governamental será de manhã e a conferência de imprensa de apresentação das conclusões está marcada para as 13h00.
Embora Observador e Público tenham adiantado que David Neeleman aceitou 55 milhões de euros para sair do capital da TAP, o DN garante que as negociações entre as duas partes falharam. Neeleman não terá aceite as condições impostas pelo Executivo para financiar a empresa em 1.200 milhões de euros.
Além disso, uma fonte governamental confirmou ao DN que, para avançar com a nacionalização, não é necessária luz verde da Comissão Europeia.
Até então, o principal ponte de discórdia, dizia respeito ao empréstimo obrigacionista que a companhia aérea brasileira Azul, da qual Neeleman é acionista, fez à TAP em 2016. O Estado queria que este crédito de 90 milhões de euros fosse convertido em capital, abatendo a dívida da companhia aérea portuguesa. No entanto, a Azul só admitia transformar este empréstimo em capital se tivesse uma garantia pública – algo que António Costa rejeita.
Em declarações à TSF, o presidente do PS defendeu que “o Governo não deve prolongar indefinidamente essas negociações”.
“A empresa tem de ser preservada, a nacionalização pura e simples deve ser evitada, devemos procurar reforçar a nossa posição na empresa quer no capital, quer na gestão ao lado e com o capital privado”, disse Carlos César no programa ‘Almoços Grátis’.
“Se até ao fim do dia de hoje ou da madrugada de amanhã não concluir essa negociação com os privados, eu acho que o Governo tem de tomar uma decisão”, acrescentou, admitindo uma eventual nacionalização da empresa.
Em contrapartida, o vice-presidente do PSD, David Justino prefere a falência da companhia aérea portuguesa à nacionalização. “Falida já ela está”, atirou.
António Costa parece seguro que, ainda esta quarta-feira, será encontrada uma solução para a TAP. O primeiro-ministro português esteve na cerimónia simbólica de reabertura das fronteiras entre Portugal e Espanha, em Elvas, e apontou para um possível “acordo com os sócios privados”.
“Estou certo de que, se não hoje, no limite, nos próximos dias, teremos uma solução final. Mas, se tivesse de apostar, eu diria que hoje será o dia da solução para a TAP, e espero que negociada e por acordo com os nossos sócios privados, e não propriamente com um ato de imposição do Estado”, disse o chefe do Executivo.
Face ao cenário de uma possível nacionalização da TAP, que tem sido especulado nos últimos dias, António Costa mostra-se reticente, mas não exclui essa hipótese: “Se for necessário, cá estaremos para isso. Espero que não seja necessário”.
Sou trabalhador tap faz mais de 20 anos, já vi muita coisa acontecer, umas boas outras menos e outras vergonhosas na falta de melhor palavras.
Contudo, nunca vi nada parecido com a má gestão de alguns dos privados (isto não é de todo um discurso nacionalista, mas ha que realçar os legítimos interesses/esforços do privado nacional(Pedrosa), dos estrangeiros Neeleman e seus homens de confiança Antonoaldo Neves, Raffael Quintas e Arik De).
Há muito que o estado já deveria ter percebido que a aposta na gestão brasileira não é benéfica, apesar de algumas coisas boas também houve negócios ruinosos ex: VEM em que existiam cláusulas blindadas, aumentos automáticos, e em caso de despedimentos seria a tap e não o estado brasileiro a suportar tais encargos; também casos em que não foram feitos planeamentos operacionais lógicos o que obrigou a tap a afundar-se em wetleases (aluguer de aviões a outras companhias) com valores altíssimos e desprestigiando a imagem e qualidade de serviço da tap, mas há mais…
No presente, percebe-se que o interesse do Neeleman sempre foi usar a tap para servir a sua companhia brasileira a Azul (onde este tem realmente interesse) daí a teimosia de estabelecer uma joint-venture, processo esse nunca feito pela Tap com nenhuma companhia, ainda para mais estando a Azul a fundir-se com o maior rival concorrencial Tap na América Latina a Latam. Não faz sentido!
Convém apontar que a posição que a tap estava a pagar para adquirir novos aviões foi repassada a Azul… e a contrapartida foi ficarmos com os seus aviões velhos..e como se estivéssemos a pagar o empréstimo duma casa nova durante anos, e de repente darmos a nossa posição a alguém em troca duma barraca velha.
Mas isto não fica por aqui, onde está o dinheiro vivo para investir na tap do Neeleman? Está na Azul, para financiar a compra de novos aviões…daí o seu problema de liquidez.
O CEO Antonoaldo oriundo dum mercado que nada tem que ver com a experiência concorrencial de receita/vendas do mercado europeu com Norte e Sul América e África, vem dum ambiente onde dominam os modelos low cost (a já falida Avianca Brazil,Azul,Gol, a Latam) ou seja, o objetivo era tornar a tap em low cost: bilhetes comprados com ou sem refeição, o red and green, com ou sem bagagem e tantas outras.
Como se isto não bastasse, entra um pseudo analista/consultor responsável pelo quase afundar da companhia TACV enquanto responsável pela receita e da qual note-se foi corrido- um senhor chamado Arik De. Apresentado pelos media jornal erradamente como oriundo da Aeromexico, mas na verdade foi posto a andar dos TACV. Papel do mesmo, enquanto CRNO, reduzir os quadros da tap, torná-la numa low cost com carta branca para o que entender dada pelo CEO.
Porque? Para o Neeleman revender a tap a preço atrativo e porque a gestão kamikaze desta dupla (Antonoaldo e Arik-CEO e CRNO) se conseguirem afundar a tap e a mesma for nacionalizada os privados estrangeiros tem de ser indemnizados e disto não se fala….
Este Arik vai ao ponto de desrespeitar os RH e o acordo de empresa a colocar anúncios de emprego no seu LinkedIn, a tentar efectivar mais de 20 eventuais que ele la colocou por este concurso no LinkedIn durante o lay-off, ao mesmo tempo que outros são mandados embora e se fala em despedir profissionais experientes no ramo com anos de casa, experiência acumulada e €€ de investimento tap na sua formação.
Neste momento, o governo emprestar tanto dinheiro só para ter um lugar na Comissão executiva de nada vale, vale sim nacionalizar e por a andar estas personagens.
Coloquem alguém que perceba do negócio mas não é da realidade da América Latina, alguém experiente do mercado europeu e com estratégia internacional com o eixo norte atlântico, sul americano e africano.
Neeleman, Antonoaldo, Arik, Raffael. RUA o quanto antes, antes que façam ainda mais estragos!!!
E se quisermos ir ainda mais longe como é possível que a esposa do Medina presidente da CM Lisboa, entra na tap e ganha um prémio referente a objectivos alcançados no ano transato no qual ela nem sequer era funcionária tap, nome da senhora Stephanie Silva do Gabinete Juridico prémio no valor de 17 801,10€.
A tudo isto e muito mais, pergunto: para que existe então uma comissão de trabalhadores muda e calada???
Viva a Tap! Viva Portugal!