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“Se tivesse de apostar, diria que hoje será o dia da solução para a TAP”, diz Costa

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António Cotrim / Lusa

António Costa disse que, “se não hoje, no limite, nos próximos dias, teremos uma solução final” para a TAP. O primeiro-ministro quer evitar a nacionalização, mas não exclui esse cenário.

António Costa parece seguro que, ainda esta quarta-feira, será encontrada uma solução para a TAP. O primeiro-ministro português esteve na cerimónia simbólica de reabertura das fronteiras entre Portugal e Espanha, em Elvas, e apontou para um possível “acordo com os sócios privados”.

“Estou certo de que, se não hoje, no limite, nos próximos dias, teremos uma solução final. Mas, se tivesse de apostar, eu diria que hoje será o dia da solução para a TAP, e espero que negociada e por acordo com os nossos sócios privados, e não propriamente com um ato de imposição do Estado”, disse o chefe do Executivo, citado pela TSF.

Face ao cenário de uma possível nacionalização da TAP, que tem sido especulado nos últimos dias, António Costa mostra-se reticente, mas não exclui essa hipótese: “Se for necessário, cá estaremos para isso. Espero que não seja necessário”.

Na terça-feira, avançou-se que a TAP seria nacionalizada depois de os acionistas privados da empresa terem chumbado a proposta de ajuda do Estado. Mas, nesta altura, o cenário de nacionalização não é tão certo.

A saída de David Neeleman da estrutura accionista da empresa estará a ser negociada e pode ser a solução para evitar a nacionalização da empresa. Além disso, Humberto Pedrosa, dono do grupo de transportes Barraqueiro estará a tentar comprar a parte de Neeleman por 45 milhões de euros, noticia o ECO.

Em relação à reabertura da fronteira entre Portugal e Espanha, Costa disse que se trata de um reencontro entre vizinhos “irmãos e amigos” que terão mais peso se estiverem lado a lado na União Europeia.

“Hoje assinalamos ao mais alto nível a normalização do trânsito terrestre da fronteira entre Portugal e Espanha. É um reencontro entre vizinhos que são irmãos e amigos. Desta fronteira aberta depende a nossa prosperidade partilhada e um destino comum no projeto europeu”, escreveu o primeiro-ministro no Twitter.

ZAP //

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