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Na Alemanha já se pode “alugar um judeu”

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O projeto chama-se Rent a Jew (Alugue um Judeu) e nasceu na Alemanha. A ideia parece polémica e chama a atenção, mas o objetivo é promover o diálogo intercultural e combater o anti-semitismo.

“Acha que o nosso nome soa ofensivo? Não julgue um livro pela capa. É só para chamar a atenção. Agora que a temos, vamos dizer porque é que este projeto é uma boa ideia“, lê-se no site oficial.

“Queríamos relaxar um pouco as coisas e retirar qualquer melindre logo desde o início”, destacou Alexander Rasumny, um dos organizadores da iniciativa, à NBC.

Este novo serviço pretende disponibilizar oradores judeus que façam apresentações em qualquer lugar, seja em escolas, debates ou conferências, para dar a conhecer o que significa ser judeu e acabar com os preconceitos.

Para Rasumny, “muitas pessoas querem ser muito mais do que o estereótipo judeu na Alemanha, onde são reduzidos a vítimas”.

“Com estes encontros entre cidadãos judeus e não-judeus, vamos para além dos clichés e dos estereótipos, e permitimos que as pessoas falem umas com as outras em vez de umas falarem sobre as outras”, afirmou.

Na Alemanha há mais de 200 mil judeus, mas a maioria das pessoas daquele país “nunca falou com um judeu”.

Uma porta-voz do Ministério da Justiça da Alemanha disse que o departamento registou 2.083 casos de ataques a judeus ou propriedade judaica e discurso de ódio contra judeus em 2015 – em comparação com 691 no ano anterior.

Segundo a NBC, o número de crimes violentos motivados pelo extremismo de direita também aumentou significativamente em 2015, com mais de 1.400 crimes registados.

“Queremos falar sobre a vida judaica moderna na Alemanha, num ambiente descontraído”, explicou Alexander Rasumny.

A iniciativa “Rent-a-Jew” foi criada no ano passado por um grupo de voluntários e agora realiza eventos a cada duas a três semanas, em todo o país.

Mais de 50 pessoas já se inscreveram como contribuintes, a maioria com idades entre os 20 e 40 anos.

BZR, ZAP

11 Comments

  1. A Alemanha nao para de surpreender pela negativa tratam os estrangeiros como animais e agora(sempre) discriminam os judeus arrependo-me ter ido para la realmente um pais culturalmente miseravel, como cristao catolico que sou sinto-me profundamente enojado so de pensar nas atrocidades que estes alemaes tem feito ao mundo.NOJO

    • Caro HHH2008. Não sei a que tempo se refere de ter estado na Alemanha e de se arrepende. Sou também cristão católico e estive na Alemanha durante 15 anos. Não sei qual é o seu tipo de formação, mas considerar a Alemanha como país culturalmente miserável é de uma extrema gravidade que não posso deixar em claro. Sobretudo na literatura e na música, na filosofia a Alemanha é um país riquíssimo. Podemos naturalmente não estar de acordo com o seu comportamento político, mas isso é um assunto completamente diferente. Goethe, Schiller, Kleist, Hölderlin, etc., na campo da literatura, Hegel, Kant, Schopenhauer, Nietzsche, no campo da filosofia e, por exemplo, Beethoven, Brams, Bach, Wagner, etc., etc., no campo da música, não lhe dizem nada???
      A Alemanha é um país de uma riqueza cultural extraordinária, pese embora nem sempre estarmos de acordo com o seu comportamento político. Também na Ciência é um país de grande relevância. Isto não é germanofilismo da minha parte, mas apenas uma pura constatação.

    • Caro HHH2008. Não sei a que tempo se refere de ter estado na Alemanha e de que se arrepende. Sou também cristão católico e estive na Alemanha durante 15 anos. Não sei qual é o seu tipo de formação, mas considerar a Alemanha como país culturalmente miserável é de uma extrema gravidade que não posso deixar em claro. Sobretudo na literatura e na música, na filosofia a Alemanha é um país riquíssimo. Podemos naturalmente não estar de acordo com o seu comportamento político, mas isso é um assunto completamente diferente. Goethe, Schiller, Kleist, Hölderlin, etc., na campo da literatura, Hegel, Kant, Schopenhauer, Nietzsche, no campo da filosofia e, por exemplo, Beethoven, Brams, Bach, Wagner, etc., etc., no campo da música, não lhe dizem nada???
      A Alemanha é um país de uma riqueza cultural extraordinária, pese embora nem sempre estarmos de acordo com o seu comportamento político. Também na Ciência é um país de grande relevância. Isto não é germanofilismo da minha parte, mas apenas uma pura constatação.

      • Caro observador, confesso qe me excedi pelo facto peco desculpa, infelizmente nao fui muito feliz na Alemanha dai a minha frustracao,cumprimentos!

  2. Com que então pode-se agora alugar um judeu.Sugiro que aluguem um daqueles ultra-ortodoxos ou ortodoxos residentes nos colonatos judaicos implantados na Cisjordânia e que se divertem a queimar as casas e os haveres dos Palestinianos.

  3. Não são iniciativas inocentes. Como nada acontece por acaso quando por trás estão judeus.
    Com tudo o que se sabe acerca do terrorismo islâmico que tem a mão escondida do sionismo judeu, é natural que tomem iniciativas destas para darem uma imagem de “bonzinhos” e branquearem as actividades dos seus serviços secretos pelo mundo.
    Com tudo o que se sabe e vê da sua acção de exterminação do povo da Palestina, e com a implantação do regime de apartheid nos territórios ocupados em tudo idêntico ao que criaram na África do Sul no século passado, algumas acções de branqueamento são necessárias para confundir os mal informados, que infelizmente são a grande maioria.
    Conseguiram criar o estigma do anti-semitismo em quem ouse falar a verdade sobre as suas acções nefastas. Por este meu texto, muito pequenino em relação ao que eu sei sobre as suas acções contra os “goyms” ou “gentios”, como nos designam, vou ser apodado de anti-semita.
    Convém desmascarar a farsa do anti-semitismo porque semitas são todos os povos da região do Médio Oriente, desde hebreus a árabes, fenícios, persas, amoritas, babilóneos,etc..
    Mas convém informar que 80% dos judeus actuais em todo o mundo não são semitas. São convertidos oriundos da região do Mar Cáspio e nunca passaram pela Palestina eu Canaa.

    • Vou completar o raciocínio do seu último parágrafo e chamá-los pelos nomes próprios: judeus kazarianos.

      Pesquisem e estudem por vocês próprios. A verdadeira história é mais macabra do que aquela que contam nas escolas. Abram os olhos!

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