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Ministério Público investiga ataque informático à EDP. Altice também foi alvo

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O Ministério Público abriu um inquérito ao ataque informático, levado a cabo na segunda-feira, à EDP. A Altice também foi alvo dos piratas informáticos, mas a empresa assegura que o ataque falhou.

Fonte oficial da Procuradoria Geral da República (PGR) confirmou ao jornal online Observador que o Ministério Público abriu um inquérito ao ataque aos sistemas informáticos da EDP levado a cabo na segunda-feira. A investigação decorre no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.

A rede internacional de piratas informáticos Cyberteam reivindicou o ataque aos serviços informáticos da EDP, que deixou sem serviço muitas pessoas que estavam em teletrabalho.

De acordo com o semanário Expresso, os hackers alcançaram os dados pessoais de muitos clientes particulares, sendo que parte desses dados foram publicados na dark web.

Esta quinta-feira, avança o jornal Público, a Altice Portugal, dona da Meo, confirmou que também foi alvo de um ataque informático, mas que “felizmente os serviços não foram muito afetados” e que as consequências “foram praticamente nulas”.

O grupo já ameaçou voltar a atacar, mais precisamente no dia 25 de abril, o feriado em que se celebra a Revolução dos Cravos. O Cyberteam ameaça fazer um ataque de larga escala a empresas e instituições portuguesas.

Este grupo, recorde-se, divulgou milhares de endereços de email e palavras-passe de acesso de entidades públicas, nomeadamente da Presidência da República, da Procuradoria-Geral da República, da Segurança Social, das polícias, de bancos, de partidos e de clubes de futebol. Alguns dos dados foram “apanhados” em sites para adultos.

ZAP //

1 Comment

  1. «…O grupo já ameaçou voltar a atacar, mais precisamente no dia 25 de abril…»

    Vão fazer um ataque, mas por causa das coisas avisam com antecedência para que os alvos a ser atacados possam se precaver.

    Muito simpáticos estes atacantes.

    Faz lembrar aqueles ataques de falsa bandeira, levados a cabo em território Europeu pelos grupos terroristas apoiados pelo regime da Inglaterra e os seus aliados, através do suporte financeiro e militar dos Estados Unidos da América do Norte (EUA).

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