As tragédias são reais mas a hashtag #diedsuddenly deixa as famílias enlutadas na luta contra as mentiras.
As informações falsas, a desinformação, são frequentes. Já existiam antes das redes sociais – apenas se multiplicam mais facilmente e mais rapidamente com as redes sociais.
Há informações falsas sobre milhares de assuntos, nas redes sociais, mas a COVID-19 tornou-se um alvo “apetecível” para os internautas.
E as vacinas rapidamente apareceram no topo da lista. Mesmo quando ainda nenhuma tinha sido comercializada.
Um movimento que surgiu nos últimos meses espalha informações falsas, distorce tragédias, sob a hashtag #diedsuddenly.
A frase “morreu de repente” tem acumulado teóricos da conspiração online, que inundam a internet com notícias, obituários e páginas do GoFundMe, plataforma de crowdfunding – e deixam as famílias enlutadas noutra luta: contra as mentiras.
O caso recente focado pela agência Associated Press foi o de Anastasia Weaver, a criança de apenas 6 anos.
Anastasia teve problemas de saúde, literalmente, desde que nasceu: parto prematuro, epilepsia, asma, vírus frequentes, muitas idas ao hospital. Não resistiu às doenças crónicas, explicaram os médicos.
Esta é a versão oficial; dos médicos e da sua mãe, Jessica Day-Weaver. Os resultados da autópsia ainda não foram divulgados.
A versão na internet foi rápida: a culpa é da mãe, que a vacinou contra o coronavírus.
No dia do funeral da criança, já havia “piadinhas” e críticas a Jessica: alguém colocou alguém a dançar ao lado de uma seringa, outro escreveu directamente à mãe e chamou-lhe “assassina”.
Segundo estes comentadores online, é cada vez maior a lista de crianças, adolescentes, atletas e celebridades que morreram por causa da vacina anti-COVID.
Tudo falso.
Um apresentador “morreu” por causa de um problema cardíaco. Um jovem de 17 anos morreu devido a uma doença rara. Uma actriz morreu na sequência de uma infecção bacteriana.
Para estes internautas, foi tudo por causa da vacina – mas o jovem nem estava vacinado contra a COVID-19 e o apresentador está vivo.
Mas os tweets sobre vacinas, com esta vertente de opinião, subiram 740% nos últimos dois meses.
Como em tudo, há uma origem: um auto-intitulado documentário com o mesmo nome, que se estreou online no final de Novembro.
Renee DiResta, directora de pesquisa técnica do Stanford Internet Observatory, explicou esta linguagem de grupo: “Eles estão a pegar em algo que realmente acontece frequentemente – as pessoas, de facto, morrem de repente – e, ao atribuir uma hashtag a isso, agregam todos esses incidentes num só lugar.”
Mas, apesar dos imensos estudos e das diversas evidências científicas que têm mostrado a segurança e a eficácia das vacinas, estas tendências online originam mesmo desistências: há pessoas que recusam a vacina, depois de ler estas publicações.
Mais de 20 milhões de pessoas viram o tal “documentário” intitulado precisamente Morrer repentinamente (que nunca apresenta números concretos e que, por exemplo, salienta um falecimento que ocorreu em 2017). Os três casos apresentados acima – apresentador, jovem e actriz – aparecem nessa produção.
Há realmente casos de pessoas que morreram por causa da vacina; mas é muito difícil encontrá-los porque são extremamente raros.
As pessoas mencionadas por este movimento morreram devido a doenças genéticas, overdose de drogas, complicações de gripe, suicídio… Ou até num acidente de surf.
E os riscos para uma pessoa não vacinada são maiores do que para uma pessoa vacinada.
A mãe de Anastasia reage: “Eu não desejo que nenhum deles perca um filho”.
Coronavírus / Covid-19
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Venham daí os anti -vacinação marrar.
Propaganda encomendada, com medo que a verdade chegue a cada vez mais pessoas. As pessoas estão a morrer subitamente sim. Há um excesso de mortalidade por explicar. Não é por alguns fanáticos usarem falsas mortes para a causa anti vacinas que os dados deixam de ser reais. E o que são 3,4, 5 ou até dez exemplos de pessoas que estão vivas mas foram usadas por esses fanáticos, contra as dezenas de mortes de gente jovem que se tem assistido nos ultimos meses? É por todo o pais…
E se morressem por causa da vacina? Seria possível provar isso?
Seria proibido obviamente! … Boa sorte aos vacinados!
Cliente morto – Mau para a Pfizer
Cliente saudável – Mau para a Pfizer
Cliente sempre doente – Yupiiiiiiiiii !!!!
Não seria não, mas se procurar na base de dados do VAERS verá imensos relatórios impressionantes de mortes imediatamente após a toma… tudo branqueado, ninguém “dá bola”… impressionante!
As pessoas têm mais medo dos pedacitos de RNA que vão na vacina e NÂO se multiplicam dentro das células, do que de um vírus com o RNA inteiro que se multiplica aos ziliões, chega a praticamente todos os orgãos internos, desregula o sistema imunitário, tem grande propensão para originar coágulos na parede interna dos vasos, infecta o músculo cardíaco, multiplica-se no trato intestinal de forma silenciosa etc etc. etc. Por favor leiam ciência e não redes sociais.
A propaganda anti-VAXX, face a um óbito faz sempre a mesma pergunta: foi vacinado? mas a pergunta certa é – foi infectado ??!! O vírus persiste de forma silenciosa mesmo em pessoas que testam negativo, origina micro-trômbolos, origina inflamação contínua, resposta auto-imune e muitas outras coisas que ainda não entendemos. Estudem e pela vossa saúde evitem ser re-infectados.
Meu caro, por quem sois … Pode ficar com todas as minhas doses!
Ciência não é avançar uma “cura” apressada! Aliás, duvido que o meu amigo reconheça ciência mesmo que ela lhe acerte com um tijolo no parietal!
Eu não tomei vacina porque seja “anti-vax” mas porque ainda tenho pensamento critico. Estou sempre a tempo de a tomar!
Você, se calhar, tomou porque lhe falta pensamento critico. Não está a tempo de a “destomar” sabe?
Oh dear, haja paciència …
Disparates e insultos não o levam longe. Os insultos dizem muito a seu respeito.
Para começar a vacina não é ‘cura’, é profilaxia.
Em 2º lugar, estas vacinas passaram ensaios clinicos aleatorizados que decorreram durante 2 anos, embora a aprovação condicional tenha sido dada antes, atendendo à emergência: recordo que em Portugal, só em Janeiro 2021, morreram 5800 pessoas *por* COVID (neste momento vamos em 26mil óbitos por COVID em Portugal).
Em 3º lugar, Ciência é essencialmente uma metodologia e, em farmacologia e vacinologia, os ensaios clinicos aleatorizados com controles são o golden standard dessa metodologia. O seu ‘pensamento crítico’ de nada vale se não estudar e se alimentar na redes sociais.
Em 4º lugar, as vacinas COVID são, provavelmente, as vacinas mais escrutinadas em toda a história da vacinologia. E continuam a ser, durante a fase IV que continua a decorrer (e continuará). O mecanismo de funcionamento do mRNA e´conhecido, a resposta imunológica também.
Finalmente… existe um volume IMENSO de publicações em revistas médicas sobre: (A) a efectividade e os efeitos adversos destas vacinas e (B) a patologia associada ao vírus. O balanço entre benefício e riscos é CLARAMENTE favorável à vacinação, em especial a partir dos 60 anos e em pessoas com certas doenças crónicas.
O SARS-CoV-2 continua a evoluir no sentido de evadir a proteção imunitária. Vamos ser re-infectados repetidamente no futuro próximo e é altamente aconselhavel manter o esquema vacinal actualizado.
boa sorte
Caro … Português, devia familiarizar-se com o mesmo pois é a sua língua.
Insultos? Não me iria rebaixar a insulta-lo!
Escreve muito mas acerta pouco. Terá que entender que a verdade não está em papaguear o que lhe dizem como verdade. Deve descobri-la!
Passe bem! Tome mais uma por mim!
Eu nao me vacino contra o covid! Nunca tive problemas e vejo povo que foi vacinado a morrer do coração todos os dias! Nunca morreu tanta gente senao em guerras! Eu sou completamente contra a vacinação sem provas de benefícios! E nao devemks esquecer nunca, que o vírus é chines, foi criado na china, e a china está a mandar vírus para o planeta sem querer saber de nada, nem deles!!