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Morte de duas turistas argentinas provoca demissão no governo do Equador

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Marina Menegazzo / Facebook

Maria José Coni e Marina Menegazzo foram encontradas mortas seis dias depois de terem desaparecido em Montañita, no Equador

Maria José Coni e Marina Menegazzo foram encontradas mortas seis dias depois de terem desaparecido em Montañita, no Equador

As morte de duas jovens turistas argentinas no Equador e a onda de protestos levantada pelas declarações da vice-ministra do Turismo equatoriano, María Cristina Rivadeneira, provocou a demissão da governante.

Grupos de activistas e de defesa dos direitos das mulheres reagiram com uma onda de protestos às polémicas declarações da vice-ministra do Turismo equatoriano, María Cristina Rivadeneira, acerca da morte de duas turistas argentinas.

Segundo a agência ANSA, María Coni, de 22 anos, e Marina Menegazzo, de 21 anos, viajavam à boleia pelo Equador, e foram assassinadas no fim do mês de fevereiro em Montañita, perto de Guaiaquil.

As autoridades equatorianas referiram na altura que as turistas “viajavam sem companhia masculina”, declarações que suscitaram de imediato críticas de organizações de direitos das mulheres.

Mas a vice-ministra María Cristina Rivadeneira fez explodir a polémica, ao dizer que a morte das duas jovens “ia acontecer mais cedo ou mais tarde, porque andavam à boleia e procuravam festas”.

Em reposta, os pais das vítimas classificaram a vice-ministra de “animal”.

A família das vítimas suspeita da versão da polícia equatoriana, que prendeu entretanto dois homens, Eduardo Rodríguez, de 38 anos, e Alberto Segundo Mina Ponce, de 33, acusados de terem assassinado as jovens por se negarem a manter relações com eles.

Segundo os pais das jovens, “elas não sairiam espontaneamente com homens com o tipo físico” dos supostos criminosos, e suspeitam de que se trate de um caso de tráfico de pessoas.

ZAP

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