O objetivo do Bloco de Esquerda está traçado: manter-se como terceira força política nas próximas eleições legislativas e ser “determinante no futuro político”.
A cabeça de lista bloquista por Lisboa, Mariana Mortágua, assumiu esta terça-feira o objetivo do Bloco de Esquerda se manter como terceira força política nas próximas eleições legislativas e ser “determinante no futuro político”, considerando que “Portugal precisa de um novo ciclo”.
Mariana Mortágua, juntamente com outros candidatos como Pedro Filipe Soares ou Bruno Maia, entregou a lista do Bloco pelo círculo eleitoral de Lisboa às eleições legislativas de 30 de janeiro, tendo falado aos jornalistas à saída do Palácio da Justiça, em Lisboa.
“O Bloco de Esquerda vai a esta campanha com a expectativa de ser terceira força política e, portanto, obviamente de manter a sua representação e de ser uma força determinante no futuro político do país e naquilo que vai acontecer no dia a seguir às eleições”, respondeu quando questionada sobre os objetivos eleitorais.
Questionada sobre se teme que o voto contra no Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) possa prejudicar o resultado eleitoral do partido, a deputada bloquista defendeu que as pessoas compreendem que “Portugal precisa de um novo ciclo“.
“Eu penso que as pessoas compreendem quando vão a um hospital e veem os médicos a sair do SNS todos os dias, compreendem quando não veem o salário médio aumentar em Portugal, quando ainda veem a precariedade, quando veem os transportes públicos na situação em que estão, que Portugal precisa de um novo ciclo”, elencou.
Na perspetiva de Mariana Mortágua, as pessoas sabem o que move o BE. “Move-nos a defesa pelo SNS, pelos direitos do trabalho, pelos salários, pelo investimento no país, pela transformação climática contra a emergência climática pela qual temos que tomar uma ação a breve trecho”, enumerou.
É precisamente esse “projeto, esse novo ciclo” que os bloquistas querem para o país que junta os candidatos a Lisboa, uma “lista paritária, cheia de gente ativista, gente de causas”, acrescentou.
“As razões são as mesmas de há dois anos. Estamos cá com o mesmo programa, com as mesmas preocupações: defender a saúde, defender o trabalho e o salário, combater as alterações climáticas, melhores serviços públicos por um país onde se viva melhor”, afirmou, considerando que a disputa eleitoral será “tão desafiante” como foi nas últimas legislativas.
// Lusa