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Morreu uma das adolescentes britânicas que fugiram para a Síria

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Metropolitan Police

As três jovens britânicas desaparecidas: Shamima Begum, de 15 anos, Kadiza Sultana, de 17 anos, e Amira Abase, de 15 anos

As três jovens britânicas desaparecidas: Shamima Begum, de 15 anos, Kadiza Sultana, de 17 anos, e Amira Abase, de 15 anos

Uma das três adolescentes de nacionalidade britânica que fugiram do Reino Unido em fevereiro do ano passado para se juntarem ao Estado Islâmico morreu num bombardeamento da Força Aérea russa à cidade de Raqqa.

A jovem britânica de origem muçulmana Kadiza Sultana terá sido morta em janeiro por um bombardeamento das forças russas na Síria, revela esta quinta-feira a televisão britânica ITV News.

Segundo a irmã da jovem, Halima Khanom, Kadiza pretendia voltar ao Reino Unido e estava a planear fugir da Síria por temer pela sua vida.

Em excertos de conversas entre as duas irmãs, divulgados pela estação de TV britânica, é possível ouvir Kadiza a confessar à irmã o terror em que vivia.

“Tenho um mau pressentimento, tipo, estou assustada”, diz Kadiza num dos telefonemas.

Se alguma coisa corre mal, é o fim“, acrescenta a jovem.

Metropolitan Police

Kadiza Sultana (em cima, à esquerda), Shamima Begum e Amira Abase

Kadiza Sultana (em cima, à esquerda), Shamima Begum e Amira Abase

Kadiza Sultana, então com 17 anos, foi uma das três jovens britânicas que fugiram do Reino Unido para se juntar ao Daesh em fevereiro do ano passado.

A polícia britânica divulgou na altrura imagens de Kadiza Sultana, com Shamima Begum e Amira Abase, ambas de 15 anos, que deixaram as suas casas em Londres e embarcaram num voo com destino à cidade turca de Istambul.

Em março do mesmo ano, foram divulgadas imagens de câmaras de videovigilância que mostram as três raparigas britânicas numa estação de autocarros em Istambul.

As imagens mostravam as três jovens a entrar num terminal de autocarros na zona de Bayrampasa de Istambul, o lado europeu da cidade, depois de terem apanhado o metro do aeroporto.

Os dados recolhidos através das câmaras de videovigilância mostram que as três raparigas britânicas esperaram cerca de 18 horas no terminal, antes de apanharem o autocarro para a cidade turca de Sanliurfa, perto da fronteira com a Síria.

A polícia acredita que as três amigas, que frequentam uma instituição de ensino na zona leste de Londres, terão fugido para ingressar no grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico.

“Existe claramente uma vaga de encorajamento por parte de vários grupos na Síria para atrair a atenção e seduzir jovens, tanto rapazes como raparigas”, afirmou Walton, em declarações à AFP.

“Por definição, são os mais vulneráveis que estão a ser atraídos, mas estas raparigas não eram, obviamente, vulneráveis. Alguma coisa, em algum lugar, aconteceu para terem pensado que era uma boa ideia irem para a Síria“, reforçou.

No início de 2016, as três jovens foram localizadas em Raqqa.

Não se conhece o paradeiro de Shamima Begum e Amira Abase, sendo presumível que estejam casadas com militantes do Estado Islâmico – destino habitual das jovens ocidentais que se juntam à organização.

A fuga das três adolescentes, estudantes de um colégio de elite no sul de Londres, chocou as suas famílias e a opinião pública do Reino Unido – não apenas pelas falhas de segurança que permitiram a sua fuga, mas pela aparente falta de motivo para a sua radicalização.

ZAP

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    • Estou a chorar baba e ranho. Alguém tem um lenço? A Irmandade Muçulmana (não, não se limita ao Egito) criou os “moderados” (animal mitológico artificial) após a “libertação” da colónias francesas, belgas e até britânicas com o fito de os tornar “compatíveis” com a sociedade ocidental e poderem ingressar nelas (e não só) sem restrições. Desde há uns anos os pregadores-de-mesquita formadores da geração nº 4,5… viraram o disco para o islão sem disfarce. Aquele dos vídeos, que é o também original. Eis um produto dessa formação. Os chamados “moderados” até se calhar acreditaram na sua versão da formatação. Foram penetras úteis e cumpriram a sua missão: Reproduziram-se à coelhinho. Agora é a vingança há muito planeada.

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