Este kiwi raro, que foi o primeiro do seu tipo a nascer em cativeiro, morreu, no último domingo, na Nova Zelândia, depois de várias cirurgias para remover um ovo não fertilizado.
De acordo com a CNN, que cita o comunicado do Centro Nacional de Vida Selvagem de Pūkaha, este kiwi raro – chamado Manukura, que significa “status de chefe” na língua maori – morreu no último domingo.
Em vez das tradicionais penas castanhas, este pássaro nasceu totalmente branco devido a uma característica genética rara. Na altura, o animal foi visto como uma “grande bênção” pela tribo local Rangitāne o Wairarapa, que a descreveu como um símbolo unificador.
Manukura também foi a grande inspiração para um dos livros de Joy Cowley, um dos autores de livros infantis mais conhecidos da Nova Zelândia, bem como para uma linha de brinquedos e outros objetos.
Segundo a mesma nota, o pássaro foi observado por veterinários especializados, no início de dezembro, depois de os seus cuidadores terem notado que o animal não estava a comer bem e estava a perder peso.
A equipa médica acabaria por encontrar um ovo não fertilizado que o kiwi não conseguiu pôr. Embora a operação para o remover tenha sido bem-sucedida, a ave precisou de ser submetida a mais cirurgias e a sua saúde continuou a piorar nas semanas seguintes.
Segundo o canal televisivo norte-americano, embora o kiwi branco exista na natureza, este animal é considerado tão raro que é altamente improvável conseguir ver um no seu habitat natural.
Manukura deixa o seu irmão mais novo, Mapuna, que também faz parte do programa de reprodução em cativeiro de Pūkaha.