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Moreirense vs Benfica | Mitro salva “águia” pálida

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O Benfica regressou à liderança da Liga NOS, ao vencer por 1-0 na visita ao Moreirense. Mitroglou marcou o golo que fez a diferença na partida, mas o Benfica teve “estrelinha” numa partida em que esteve longe de convencer e na qual permitiu que o seu adversário criasse bastante perigo.

Os “encarnados” marcaram, geriram a posse de bola e beneficiaram da fraca pontaria dos minhotos, que não enquadraram nenhum dos seus 11 remates.

O Jogo explicado em Números

  • Intenso domínio benfiquista no arranque, com 76% de posse nos primeiros dez minutos, mas um remate para cada lado, ambos desenquadrados. Fejsa, regressado de lesão, foi titular e assumiu preponderância inicial, com 14 passes certos em 15 e 18 toques na bola, para além de dois duelos ganhos em dois.
  • Tendência manteve-se e, apesar dos 78% de posse, só aos 22 minutos o Benfica conseguiu o seu segundo remate (os mesmos do Moreirense, ambos de Nildo), o primeiro enquadrado.
  • As dificuldades do Benfica em chegar com perigo junto da baliza do Moreirense eram notórias. À meia-hora apenas dois remates e Mitroglou, por exemplo, tinha tocado apenas quatro vezes na bola.
  • Mas o grego não precisou de muito para fazer o que melhor sabe. Aos 42 minutos, Mitroglou abriu o activo, de cabeça, numa bela elevação entre os centrais. Foi o seu 15º golo na Liga NOS, na sétima vez que tocou na bola neste jogo.
  • Ao intervalo, Benfica com as mesmas qualidades e defeitos dos últimos jogos. Muita posse de bola (72% chegado o descanso), mas dificuldades para criar perigo e rematar.
  • Só mais perto do final da primeira parte os campeões nacionais ultrapassaram o Moreirense em disparos, terminando esta fase com cinco, três enquadrados, suficientes, porém, para um golo.
  • Mitroglou era o homem do jogo nesta altura, com um GoalPoint Rating de 6.2 (vantagem de centésimas em relação a Pizzi), graças ao seu golo em dois remates (ambos de cabeça, um à baliza, em dois duelos aéreos). Tocou apenas oito vezes na bola no primeiro tempo.
  • Mais do mesmo no arranque do segundo tempo, com o Benfica a mostrar mais tranquilidade na troca de bola (87% de eficácia do intervalo até aos 60 minutos, para os 81% da etapa inicial), e a mesma posse (71%), mas nenhum remate até à hora de jogo.
  • Aos 68 minutos, Dramé fugiu pela direita e serviu Neto para um golo certo, mas o remate saiu ao lado. O Benfica dominava, mas o Moreirense surgia cada vez com mais perigo no contra-golpe. Foi o terceiro disparo dos da casa no segundo tempo, mas nenhum deles foi enquadrado. O Benfica somava apenas um
  • O final aproximava-se sem que houvesse um abanão no jogo. Aos 80 minutos o Benfica registava 70% de posse, nove remates contra dez dos da casa, com a diferença de que as “águias” somavam quatro enquadrados, enquanto o Moreirense não conseguira acertar uma única vez com a baliza. Esteve aqui a diferença na partida.

O Homem do Jogo

O jogo foi fraco, a nível colectivo e individual. O melhor em campo acabou por ser Makaridze, guarda-redes do Moreirense, apesar de apenas ter registado três defesas, duas a remates na sua grande área.

Somou, porém, quatro alívios, algo pouco habitual num guardião. O atleta natural da Geórgia até subiu à área benfiquista nos derradeiros segundos, para tentar o golo do empate. Terminou com um GoalPoint Rating de 7.1.

Jogadores em foco

  • Luisão 6.7 – Fez um grande jogo frente ao FC Porto, renovou contrato, e voltou a ser determinante em Moreira de Cónegos, o melhor do Benfica. Ganhou oito duelos aéreos em 11, recorde da jornada, registou sete alívios e duas intercepções.
  • Mitroglou 6.5 – Fez o único golo da partida, ao sétimo toque na bola, tendo terminado com 27 interacções com o esférico. Pouco se vê, mas decide. Fez três remates, enquadrou dois e realizou ainda um passe para finalização. Ganhou os três duelos aéreos que disputou.
  • Diego Galo 6.3 – Um esteio na defesa do Moreirense. Não pela souplesse do seu futebol, mas pelo pragmatismo, pois terminou o encontro com 12 alívios.
  • Dramé 5.3 – É um jogador desconcertante. Pelas suas características de explosão, acabou por não ter um rating por aí além, mas foi a principal dor de cabeça das “águias”. Teve sucesso em seis das oito tentativas de drible, ganhou 14 de 26 duelos, fez um passe para finalização, mas apenas rematou uma vez, perdeu a bola 17 vezes e sofreu seis desarmes, o máximo da partida.
  • Nildo 6.0 – Esteve sempre muito activo. Foi o mais rematador do Moreirense, com três disparos, e ainda fez dois passes para finalização, mas esteve muito apagado nos duelos individuais, com apenas quatro (ganhou três deles).

Resumo

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