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Modernização da administração pública está em curso (e as mudanças vieram para ficar)

A pandemia de covid-19 obrigou a modernizar a administração pública e os funcionários tiveram de se adaptar aos novos contornos. A transformação está em curso e as mudanças vieram para ficar.

A secretária de Estado da Inovação e da Modernização Administrativa, Maria de Fátima Fonseca, garantiu ao Dinheiro Vivo que a pandemia de covid-19 veio acelerar as mudanças no setor.

“Os dirigentes responderam ao desafio para que colocassem em prática um dispositivo de apoio para conseguir funcionar num ambiente de crise, mais digital”, adiantou a governante, apontando a “auto-mobilização da administração pública, com a produção de instrumentos de apoio às lideranças”.

Desta experiência nasceu a Declaração Colaborativa, um documento que será assinado esta terça-feira por mais de uma dezena de dirigentes públicos e que pretende manter viva a experiência que durante o período de confinamento levou milhares de funcionários públicos para o trabalho à distância.

Segundo o matutino, no prazo de 30 dias, será criado um grupo de coordenação que deverá apresentar projetos de gestão ou utilização de novas tecnologias.

“Em pouco mais de duas semanas passámos a ter 68 mil pessoas em teletrabalho que já existia, mas que estava pouco estruturado”, referiu a secretária de Estado. O objetivo é ter pelo menos 17 mil funcionários no trabalho à distância até ao final da legislatura.

“A época covid teve o condão de ajudar as organizações a colocar na agenda o trabalho remoto. O que se pretende é o equilíbrio e acionar vários modelos de trabalho. Será normal estar em teletrabalho e estar no local de trabalho”, indicou ainda a governante.

Nas palavras de Maria de Fátima Fonseca, a reforma na administração pública será “suave ao longo dos anos”, sendo que a face mais visível foi o Simplex. O desafio “não é tanto da avaliação dos trabalhadores, mas mais da gestão dos trabalhadores”.

ZAP //

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