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Ministro brasileiro dos Desportos quer adeptos racistas fora do Mundial

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O ministro dos Desportos brasileiro, Aldo Rebelo, com o árbitro Márcio Chagas e o jogador Tinga

O ministro dos Desportos brasileiro, Aldo Rebelo, com o árbitro Márcio Chagas e o jogador Tinga

O ministro dos Desportos brasileiro, Aldo Rebelo, revelou hoje a intenção de interditar os adeptos racistas e penalizar atos com esse teor durante o Mundial de futebol, a realizar naquele país.

“É preciso punir os atos racistas de forma vigorosa”, disse o governante durante uma visita ao Estádio de Ribeirão Preto, complementando: “Se for um adepto brasileiro, será impedido de entrar nos estádios, se for estrangeiro, será impedido de entrar no país”.

Aldo Rebelo reagiu desta forma à notícia da sanção pecuniária (12 mil dólares, cerca de 8.700 euros) aplicada pela Confederação Sul-Americana de futebol (CONMEBOL) ao Real Garcilaso, do Peru, por alguns dos seus adeptos terem insultado o médio Tinga (jogador do Sporting em 200$), do Cruzeiro, em fevereiro, num jogo para a Taça dos Libertadores. Cada vez que o atleta brasileiro tocava na bola, a claque peruana imitava sons de macacos.

Helmut S. Otto / Wikimedia

Tinga, ex-jogador do Sporting e Borussia Dortmund, agora no Cruzeiro

Tinga, ex-jogador do Sporting e Borussia Dortmund, agora no Cruzeiro

Na mira do ministro brasileiro estava, também, a decisão de um tribunal do seu país, que puniu com uma multa de 21.700 dólares (cerca de 15.700 euros) o Mogi Mirim, clube presidido pelo antigo internacional Rivaldo, por insultos racistas ao médio Arouca, do Santos.

“Como se pode admitir que o futebol seja meio ou palco de manifestações racistas?”, questionou Aldo Rebelo sobre uma matéria que o próprio jogador Tinga esperava ver sancionada com “uma pena de repercussões sociais”, disse em declarações difundidas pela Agência France Press.

/Lusa

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