As listas de colocações de professores divulgadas esta terça-feira representam para a Fenprof “um ato de vingança” do Ministério da Educação para com os contratados que não fizeram a prova de avaliação, ao excluírem quase oito mil docentes nestas condições.
Para Mário Nogueira, a exclusão de perto de oito mil docentes, segundo contas da federação sindical, “é uma vingança, um castigo” do ministério para “os professores que desobedeceram não fazendo a prova”.
A aprovação na PACC é condição fundamental para que todos os docentes contratados com menos de cinco anos de serviço possam concorrer a um lugar nas escolas.
A Fenprof manifestou-se disponível para apoiar juridicamente todos os docentes contratados excluídos por não terem feito a PACC e que pretendam avançar para tribunal para impugnar as listas e as colocações.
Ainda de acordo com as contas da Fenprof, o saldo entre aposentações e rescisões e entradas nas escolas aponta para uma “destruição de mais de 5 mil postos de trabalho para professores” este ano letivo nos estabelecimentos escolares, e defendeu que os milhares hoje colocados não podem ser considerados “um número residual” tendo em conta a proximidade da abertura do ano letivo, que acontece dentro de dois dias, a 11 de setembro.
Quase 6.750 professores colocados, horários-zero caíram para metade
De acordo com os dados divulgados hoje pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC), dos “4.405 docentes dos quadros opositores à mobilidade interna, foram colocados 3.488”, ou seja, quase 3.500 professores que não tinham horários atribuídos nas escolas ou agrupamentos a que pertencem conseguiram colocação noutra escola para lecionar.
“Caiu assim para menos de metade (917) o número de docentes que estão transitoriamente sem componente letiva, em relação ao número equivalente no ano passado”, refere o MEC, em comunicado.
No total, foram hoje colocados nas escolas 6.744 docentes, dos quais 3.488 são dos quadros e 3.256 são contratados.
ZAP / Lusa
Guerrinha de chacha esta treta, façam as provas de avaliação e não piem, se os alunos tb fazem provas extra curriculares, os professores que o façam também, muitos não as sabem têm o rabinho apertado.
As avaliações deveriam ser periódicas, bem como a actualização e renovação de conhecimentos, e das aptidões minimas, não só para professores e certas profissões onde mais se fazem sentir a sua necessidade, mas para todos de um modo geral.
Não faz sentido nenhum titulos vitalicios de competencias que podem não existir ou estarem desatualizadas, pelas mais diversas razões além das fraudulentas.
Uma sociedade que não cultivar a flexibilidade, a daptação, a eficiencia e o desempenho de excelencia numa época de grande concorrencia e desenvolvimentos acelerados estará certamente definhando e correndo o risco de extinção.
É preciso ter lata
Sempre foram uns previligiados e agora fizeram a birrinha de não serem avalaiados, como se de deuses se tratassem. e agora a culpa é dos outros que os andam perseguir.
Haja decoro.
Mal comparado faz-me lembrar quando membros indesejados de certas etnias são punidos, e somos logo apelidados de racistas
Quando diz privilegiados refere-se aos longos dias de férias a fazer matrículas, constituir turmas, rever termos, fazer o lançamento do ano letivo, atender encarregados de educação fora de horas de expediente, corrigir provas aos fins-de-semana, apanhar dos encarregados de educação, morar no Minho e trabalhar no Algarve, esperar 25 anos para entrar nos quadros….