O Ministério Público pediu 25 anos de cadeia para Pedro Dias pelos homicídios do militar Caetano, do casal Pinto e do homicídio na forma tentada do militar Ferreira, que Pedro Dias acusa de ser o verdadeiro autor dos disparos que levaram à morte do casal.
Esta quinta-feira, o Ministério Público pediu a pena máxima de prisão pelos homicídios na forma consumada e o homicídio na forma tentada pelos quais está a ser julgado. “Entendemos que, por cada um dos crimes de homicídio, deve ser condenado em penas parcelares próxima da moldura máxima“, afirmou a procuradora.
No entanto, o Ministério Público deixou cair o crime de homicídio tentado de Lídia da Conceição, que foi sequestrada em Moldes, mudando o crime para ofensa à integridade física, segundo o Observador.
“O arguido atentou contra a vida de quatro pessoas”, afirmou a procuradora, referindo que o militar António Ferreira só não “perdeu a vida por circunstâncias alheias à vontade do arguido”. “A vida que António Ferreira tinha antes, em função das lesões produzidas pelo disparo do arguido, nunca mais será a mesma“.
O Ministério Público destaca também o facto de as vítimas serem jovens, “com ambição, arte e engenho para conquistar o mundo”. “Duas vítimas quando cumpriam a nobre missão de defender o seu semelhante e outros dois que queriam cumprir um sonho“.
A procuradora destacou por último as razões “mesquinhas” que levaram o arguido a cometer os crimes. No caso dos dois militares, porque não queria que lhe fosse feita “uma revista pessoal” e que fosse “descoberta a arma” e no caso do casal Pinto porque precisava do carro.
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