O Ministério Público pediu, esta segunda-feira, três anos e quatro meses de prisão, com pena suspensa, para Manuel Maria Carrilho pelo crime de violência doméstica contra a ex-mulher Bárbara Guimarães.
Foram mais de três horas de alegações finais no julgamento de violência doméstica que opõe Manuel Maria Carrilho à apresentadora da SIC Bárbara Guimarães. No final, o Ministério Público pediu, esta segunda-feira, 3 anos e 4 meses de pena suspensa.
O MP considera que foram dados como provados praticamente todos os crimes e pede ainda uma pena acessória de proibição de contactos entre o arguido e a ex-mulher.
Nas alegações finais do julgamento, a procuradora Nadine Xarope considerou haver ainda perigo de continuação da atividade criminosa por parte de Carrilho, pelo que pediu ao tribunal a aplicação de uma pena acessória de proibição de contactos com a vítima pelo mesmo tempo da pena de prisão proposta.
O antigo ministro da Cultura já tinha sido condenado, em outubro passado, num outro processo, também por violência doméstica, a uma pena suspensa de quatro anos e meio de prisão e com a obrigação de frequentar um curso de combate à violência doméstica da Direção-Geral de Saúde.