Os médicos e os enfermeiros dos Centros de Saúde da região de Lisboa estão indignados com o facto de já não poderem fazer chamadas telefónicas directamente para o exterior das unidades.
Uma medida que está a ser implantada gradualmente nas 300 infraestruturas da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e que obriga os profissionais das unidades a ligaram para a secretaria para conseguirem uma linha telefónica para o exterior.
A situação é relatada pelo Diário de Notícias, que salienta que os médicos e enfermeiros afectados estão indignados e falam em “contenção de custos“.
“Nós tínhamos uns 30 pontos de ligação e agora temos cinco. Se já era difícil contactar alguém do hospital, agora é ainda pior. Também não se consegue falar com um doente a menos que façamos esse pedido. A juntar a isso, como as linhas da secretaria ficam ocupadas, não conseguimos atender as de fora. E os utentes não ouvem o sinal de linha ocupada e depois reclamam”, queixa-se o ex-presidente da ARSLVT e actual coordenador da Unidade de Saúde Familiar Santa Maria em Tomar, António Branco, em declarações ao jornal.
“Apenas cortámos acessos que não eram usados“, justifica, por seu lado, o presidente da ARSLVT, Luís Cunha Ribeiro, ao DN.
Este responsável nota que há “outros problemas que não são da responsabilidade” da ARSLVT e constata que aumentou o número de telemóveis de serviço.
Mas para António Branco “é apenas uma medida de comando e controlo sem qualquer poupança“. “É uma regra absurda, quando nem sequer sabemos quanto gastamos”, conclui.
ZAP
Portugal está mesmo podre.
Podre em ideias e podre em ações.
Vá lá que, felizmente, ainda não está como tu, que estás muito “saudável” e só como boas ideias para o país e o mundo!!…
Nem se percebe porque cheiras tão mal…
“…e só como boas ideias para o país…” isso sim, deve ser de digestão complicada. Olhe que ainda lhe pode subir à cabeça..!
Mama das chamadas particulares… Obrigado!