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Militares portugueses vão ajudar a combater o Estado Islâmico

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O embaixador dos Estados Unidos Brett McGurk, representante adjunto do presidente Barack Obama para coligação internacional, revelou que militares portugueses vão ajudar a combater o Estado Islâmico.

De acordo com o Diário de Notícias, a decisão terá sido tomada em dezembro, mas mantida em segredo até agora.

Numa entrevista dada em Lisboa pelo embaixador Brett McGurk, que a RTP1 divulgou parcialmente na passada quinta-feira, este revelou que “a iniciativa de treino em que Portugal vai participar é muito importante porque as forças de segurança iraquianas entraram em colapso no verão passado”.

No entanto, pouco mais se sabe sobre a participação portuguesa: de acordo com o comunicado da reunião de dezembro passado, o Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN) apenas “analisou e deu parecer favorável (…) à possibilidade de participação na coligação multilateral no Iraque, no quadro da formação e treino militar“.

Na reunião seguinte do CSDN, a 12 de março, o organismo comunicou que “deu parecer favorável às seguintes propostas do Governo: participação de oito militares, durante um ano, na operação da UE na República Centro Africana, para apoio às autoridades deste país nos setores da segurança e da gestão das suas forças armadas; participação adicional de um navio Patrulha Oceânico, no âmbito da missão no Golfo da Guiné, aprovada na anterior sessão do Conselho”, cita o DN.

Contudo, apesar de não referidos, haverá já “30 militares do Exército” prontos a ir para o Iraque, durante um período inicial de seis meses, que ficarão na área de Bagdade. A segurança dos militares portugueses e dos outros países está a cargo dos EUA e da Espanha, nações que lideram o grupo onde Portugal se integra.

Neste momento, os militares aguardam apenas as autorizações de sobrevoo dos países em rota, prevendo-se a partida numa aeronave militar C-295 da Força Aérea – o que, refere o DN, significa que as Forças Armadas receberam instruções para avançar do Governo e que este obteve a autorização do CSDN e do Comandante Supremo das Forças Armadas, Cavaco Silva.

Ao Diário de Notícias, o tenente-coronel paraquedista Miguel Machado, autor do site Operacional, especializado em matérias de Defesa, afirmou achar “muito estranho que essa missão não seja divulgada. É inédito, porque o CSDN divulga sempre” o envio das missões militares para o estrangeiro, afirmou.

ZAP

4 Comments

  1. Escabroso o comportamento dos governantes do meu Paí.
    Tudo é feito em secretismo como se tratasse duma coutada privada.
    Acções terroristas, é o mínimo que se pode dizer desta colaboração do militares
    pagos e mantidos pelo povo,. Povo que entretanto definha na miséria enquanto a tropa vai colaborador em acções terroristas lideradas por países terroristas.

  2. Fale de coisas que sabe… Uma missão com tropas de elite a treinar forças de resistência num País estrangeiro entende que deveria ser titulo de 1º Página?
    Eu só tenho pena que o Mundo Ocidental tenha deixado passar 2 anos sem fazer nada contra a barbárie que se passa. Neste aspecto devemos estar todos de acordo, quando baterem à nossa porta pode ser tarde demais.

  3. Ao contrário do dito pelo Cda Burke o Exército iraquiano não “colapsou”! E, tanto não colapsou que, com “direcção” de Generais do Irão (ou seja Persas) e apoio do Irão, já recuperou Tikrit e está a correr com o tal E.I. da Província de Anbar, para lhes cortar a via de infiltração pela retaguarda, antes de avançar para Norte para correr com eles de Mossul….Esta é que é a realidade…!
    A outra realidade é que o chefe de Mr. Burk, (Barraka Obomba), recusou ao governo do Iraque hélis de ataque e aviões-bombardeiros (?!), que foram prontamente fornecidos pela Fed. da Rússia do Sr. V. Putin !
    Porque seria que recusaram o material de ataque ?
    Em resumo, com um País completamente Falido e a pagar Juros de Sangue aos Bancos do país do Sr. Burke, a tropa de Portugal devia era deixar-se de brincadeiras e Zelar pelo Interesse da Nação Portuguesa e do Povo Português….! O resto é fantochada e subserviência a manobras sujas de potências estrangeiras, que nada têm a ver com o nosso Interesse Nacional Permanente de Sobrevivência Nacional, ponto final parágrafo…….

  4. O meu comentário, como militar e graduado que fui, no tempo das ex. Províncias Ultramarinas, especialista em explosivos, minas e armadilhas, e que dava instrução desta matéria a todos os oficiais que mobilizados passavam pela EPE em Tancos, e tendo corrido elevados riscos no levantamento de várias minas em Nova Coimbra no Distrito do Niassa, e no trajeto Binta/Guidage na Guiné, para onde fui nomeado por escolha, onde levantei também várias minas e até corpos de 3 soldados nossos que ali se encontravam abandonados há mais de 2 meses, mortos numa emboscada, e que guardo ainda hoje como recordação 2 carregadores de G3, juntos aos seus corpos, discordo que as nossas tropas aceitem ordens destes cobardes e vendilhões da Pátria, para irem encher os bolsos à custa dos contribuintes, para países que em nada nos dizem respeito. Não bastou fazer um 25 de Abril cobardemente pelos capitães? É preciso que em nome da democracia que nem em Portugal existe, se continue a enganar e a roubar o povo esbanjando dinheiro que nos faz falta? Tenham o mínimo de vergonha senhores militares, e mandem os falhados defenderem ou protegerem o que talvez a eles pertença.

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