Militar morre devido a “golpe de calor” no curso de Comandos

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Um militar morreu na noite deste domingo devido a um “golpe de calor” depois de um treino do curso de Comandos, informou o Exército, sem precisar o local.

De acordo com uma nota do Exército português, o militar, que frequentava o 127º curso de Comandos, sentiu-se “indisposto durante uma prova de tiro (tiro reativo)” tendo sido de imediato assistido pelo médico que acompanhava a instrução, que lhe diagnosticou “um golpe de calor”.

Por esse facto determinou a saída do militar da instrução e a sua transferência para a enfermaria de campanha, onde terá ficado em observação, segundo a mesma nota.

Como após o jantar a situação clínica do militar piorou, o médico optou pela sua retirada para um hospital, mas acabou por morrer após uma paragem cardiorrespiratória antes de chegar a ser transferido.

Segundo o Exército, houve ainda um outro militar que se sentiu indisposto na instrução técnica de combate (progressão no terreno), ao qual também foi diagnosticado com “golpe de calor” e retirado, numa primeira fase para a enfermaria de campanha, e mais tarde, cerca das 23:40 para o hospital do Barreiro.

O General Chefe do Estado-Maior do Exército ordenou já um inquérito para apurar as causas em que o “trágico acontecimento ocorreu”, pode ler-se ainda na nota, que adianta também que a Polícia Judiciária militar já se encontra a tomar conta da ocorrência.

/Lusa

6 Comments

  1. Pois, muitas pessoas nas forças armadas portuguesas devem pouco à inteligência e aos valores humanos. Basta ver as atitudes praxistas e de repressão que abundam sobre os mais fracos.
    Situações de morte em treinos e operações também não são raros. Isto acontece porque ainda há uns trogloditas que julgam que é a levar as pessoas ao limite, sem controlo, que as ensinam e as preparam. É mais ou menos como esmurrar alguém quase até à morte e achar que essa pessoa, caso sobreviva, irá tornar-se um melhor pugilista…

    • Já tu, não deves mesmo nada à inteligência!…
      Ninguém tem culpa que tu sejas um fraco e um frustrado!
      Sabes lá o que se passou, para escreves esses disparates sem qualquer sentido e faltando ao respeito a milhares de militares portugueses…

  2. Pois, para um comentário causar tamanha indignação é mesmo para pensar que o boné está feito bem à medida da cabeça (ou da falta dela…).
    E não, não são todos os militares. Tal como disse no comentário, são alguns (bem mais que o desejável…) que infelizmente estragam o bom nome de todos. Nome esse que ainda fica ainda mais manchado quando nas chefias e na corporação não se assiste à resposta desejável, mas antes a um encobrimento e a uma tentativa de justificar o injustificável. Quem quer perceber que perceba…

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