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Uma fortuna em troca de máscaras. Portugal gastou 200 milhões, Luxemburgo foi o que mais importou

A pandemia criou uma nova necessidade: o uso de máscara. Isto levou a que as importações destes equipamentos de proteção individual disparassem 1.800% para os 14 mil milhões de euros.

De acordo com o jornal ECO, que cita dados divulgados pelo Eurostat, nos primeiros seis meses do ano, o valor das importações de máscaras faciais para fora da União Europeia (UE) cresceu drasticamente, passando de 800 milhões de euros para 14 mil milhões de euros – um aumento de 1.800% face a igual período do ano passado.

Os Estados-membros com maior população são aqueles que importaram mais máscaras. A Alemanha lidera como o país do bloco comunitário com mais importações deste equipamento de proteção individual, totalizando 4.402 milhões durante o primeiro semestre de 2020. Seguem-se França (3.431 milhões) e Itália (1.720).

Por outro lado, há diferenças se analisarmos as importações per capita entre Estados-membros. É o caso do Luxemburgo, que “teve de longe a maior importação per capita de máscaras faciais”, segundo o Eurostat.

A aquisição deste equipamento de proteção individual custou aos cofres do Luxemburgo 121 euros por habitante. Este montante é quase quatro vezes superior à medida da UE, que se situa nos 33 euros por pessoa. O montante é também mais dobro do que o Governo belga e alemão gastaram (53 euros por habitante).

Portugal situa-se em 12.º lugar – a menos de metade da tabela, tendo importado 197 milhões de máscaras até junho. A despesa de 19 euros por habitante é cerca de seis vezes menos por habitante do que o governo do Luxemburgo.

Chipre, Malta e Estónia foram os países que menos máscaras importaram, totalizando sete, nove e 14 milhões de importações, respetivamente.

Os países que menos gastam em máscaras por residentes são a Bulgária (três euros), seguida da Grécia (seis euros) e da Croácia e Suécia (ambas sete euros).

A China foi o principal exportador, garantindo 92,3% do stock de máscaras a nível europeu durante o primeiro semestre de 2020. Trata-se de um aumento de 30% face a igual período do ano passado.

ZAP //

 

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