As celebrações do Dia da Independência da Polónia levaram mais de 100 mil pessoas às ruas, com muitos nacionalistas a marcarem presença com frases de ordem como “Europa Branca e “Rezem pelo Holocausto Islâmico”.
Aquele que é o Dia Nacional da Polónia, celebrando a independência do país, em 1918, após a I Guerra Mundial, foi uma enorme demonstração nacionalista, com vários grupos de extrema direita a mobilizarem-se e a invadirem as ruas de Varsóvia, a capital do país.
Cânticos como “Polónia Pura, Polónia Branca”, “Europa branca de nações eternas”, “Refugiados fora” e “Rezem pelo Holocausto Islâmico” marcaram a marcha, avança o jornal The Guardian.
Outro dos lemas que marcou a manifestação foi “Nós queremos Deus”, extracto de uma antiga canção sacra polaca.
A marcha é habitualmente organizada por grupos de extrema direita e contou, este ano, com a presença de vários activistas nacionalistas de diferentes países europeus, como Itália e Inglaterra.
Terá sido uma das maiores manifestações nacionalistas da Europa, nos últimos anos, contando também com a presença de apoiantes do partido Lei e Justiça (PiS), de índole conservadora, que está no poder na Polónia.
Paralelamente, realizaram-se várias marchas anti-fascistas, mas com muito menor expressão.
Está certo o povo da Polônia querer se preservar como um povo, assim como a população negra tem o direito de preserar o seu povo e sua cultura.
Mas não deixam de ser um povo pelo facto de fazerem inclusão de imigrantes. Não faz nenhum sentido esse sentimento de ódio e repulsa por estrangeiros. Só cria mais ódio, preconceito, discriminação e violência. Por haver muitos cidadãos imigrantes que se comportam mal, não acatando as leis do país onde estão e cometerem até crimes isso não pode servir como desculpa para expulsar os emigrantes e impedir a entrada de outros, pois não somos todos iguais e as generalizações constituem uma forma de atitude discriminatória, injusta e imoral.
Em resumo: abaixo o racismo, a xenofobia, a etnofobia, (e quaisquer outros preconceitos e discriminações) os populismos nacionalistas e extremistas, os regimes autoritários e os fundamentalismos religiosos!