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Mais de metade das barragens estão a mais de 80%

Manuel Jorge Marques / Flickr

Enseada junto à Barragem da Caniçada, em Terras de Bouro

Mais de metade das 60 albufeiras monitorizadas estão com capacidade quase total de água.

Até dia 22 de março, das 60 albufeiras monitorizadas atingiu-se um total de 33 barragens com reservas de água superiores a 80% do volume total, de acordo com os dados divulgados pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Se compararmos a disponibilidade de água que existia no final de fevereiro, notam-se subidas acentuadas. Segundo o Diário de Notícias, a bacia do rio Sado passou de 29% para 57,3%, muito devido aos seus afluentes.

De acordo com o jornal, são de assinalar os casos das barragens do Pego do Altar, que passou de 8% para 72%; do Monte da Rocha, que passou de 8% para 26% e ainda de Vale do Gaio, que passou de 12% para 66%.

Mas é na bacia do Tejo que há duas albufeiras com 100% de disponibilidade de água. A Marateca, que em fevereiro estava a 69%, e a Magos, que estava a 51% no final do mês de fevereiro. Também a Apertadura, no concelho de Marvão, está perto de atingir a totalidade (99%), quando no final de fevereiro estava a 71%.

Abrilongo, na bacia do rio Guadiana, passou de 14% para 70%, assim como Vigia, na mesma bacia, que passou de 15% para 41%. Já no Algarve, Barlavento e Arade, há o caso significativo da barragem de Odelouca que passou de 32% para 62%.

As albufeiras que apresentavam volumes inferiores a 40% resumem-se agora a apenas 6% das 60 monitorizadas. Segundo o jornal, três são na bacia do Sado (Fonte Serne a 39%, Campilhas a 24% e Monte da Rocha a 26%) e uma na bacia do Tejo, a barragem de Divor (39%).

A Agência Portuguesa do Ambiente destaca algumas situações ainda críticas como as de Arcassó (24%), Lumiares (42%) e Sambade (43%) na bacia do Douro; Fagilde (59%) em Mondego; Caia (40%) e Vigia (41%) na bacia do Guadiana; e Campilhas (24%), Fonte Serne (39%), Monte da Rocha (26%) e Roxo (47%), na bacia do Sado.

ZAP //

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