No Natal, Portugal deverá registar menos de dois mil novos casos diários de covid-19, segundo uma projeção da Faculdade de Ciência da Universidade de Lisboa divulgada hoje.
Neste momento regista-se uma redução de 2,7% de novos casos diários, segundo dados avançados hoje pelo professor e epidemiologista Manuel do Carmo Gomes, durante uma reunião de avaliação da situação epidemiológica em Portugal.
Manuel do Carmo Gomes defendeu que a tendência de diminuição de novos casos se vai manter, apontando para uma redução diária a rondar os 2,5%.
“Penso que está ao nosso alcance”, afirmou, sublinhando que para isso é preciso manter a “disciplina e medidas” para que não seja alterada a tendência que se vem registando.
“Com uma redução média diária de 2,5%, teríamos um Natal com menos de dois mil casos por dia”, disse o especialista, que projetou três cenários possíveis para os tempos mais próximos.
O cenário “menos otimista” prevê uma descida de novos casos a rondar uma média diária de 2%, enquanto o “mais otimista” estima uma redução de 3,5%.
Para Manuel do Carmo Gomes, o mais realista é aquele que aponta para uma descida de 2,5% de novos casos diários.
Tendo em conta apenas esta última hipótese, o especialista explicou que as contas são feitas a partir do pico de novos casos, que ocorreu nos dias 19 e 20 de novembro, quando se registaram quase seis mil novos doentes covid.
Assim, a 18 de dezembro seria possível voltar a ter uma média diária de três mil novos casos de infeção, porque são precisos 28 dias a descer a uma média de 2,5%.
O epidemiologista afirmou ainda que tanto a tendência de contágios (Rt) como a taxa média de novos casos por dias “estão a descer”, mas advertiu que é preciso manter as medidas de contenção
“Logo que aliviamos a mola, a mola volta a subir, e provavelmente vai ser assim até conseguirmos vacinar uma parte significativa da população”, afirmou.
Manuel do Carmo Gomes lembrou o sucesso registado em países que “implementaram medidas muito fortes de confinamento”, semelhantes às aplicadas em abril em Portugal.
A Áustria, por exemplo, conseguiu reduzir em 21 dias o número de novos casos para metade e a França conseguiu o mesmo feito em apenas 13 dias.
Por outro lado, se não se mantiver a “disciplina e medidas”, o país poderá repetir o que aconteceu na Holanda ou na República Checa, que assim que aliviaram as medidas viram disparar o número de casos.
// Lusa
Coronavírus / Covid-19
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Para o ZAP:
Se não publicarem os dois textos que escrevi, vou reportar tudo isto a entidades policiais competentes!
Decidam-se, por favor.
Cara leitora,
Quando comentar no ZAP, abstenha-se de usar expressões injuriosas e, principalmente, não grite.
ZAP, você possui bases fundamentadas para afirmar que eu, Enfermeira X, estou a “gritar”? Para já, não estamos a dialogar, meu caro, estamos a escrever um para o outro. Você tem uma visão, e eu tenho outra.
Mas (e tentarei ser politizada) não pode impedir a transmissão de informação sobre a Pandemia, informação essa que eu apresentei como sendo credível, porque trabalho contra esta agressiva doença.
A minha revolta começou quando percebi que vocês só deixam ser publicado aquilo que vos cheira… e saem-se com argumentos de favela, típicos de Comunismo, como se a minha opinião fosse uma migalha de pão ou de broa.
Espero que reflitam sobre a vossa conduta enquanto administradores deste site.
Obrigada pela compreensão.
Cara leitora,
Parece ser necessário explicar-lhe a etiqueta que deve ter quem participa num espaço de discussão online.
Quando se comenta, não se deve escrever em maiúsculas. Isso é GRITAR, entende?
No ZAP, os comentários feitos aos gritos tendem a encontrar caminho para o lixo – antes ou depois de publicados.
Em relação a este aspeto, tem toda a compreensão que nos pede.
Agora que aprendeu esta regra básica de etiqueta, temos a certeza de que perceberá porque os seus comentários foram (fundamentadamente) eliminados, e de que deixará de o fazer.
Mas nem todos os seus comentários eliminados o foram por estar a gritar.
Alguns, formam eliminados por violarem uma outra regra básica, não de etiqueta, mas de civismo numa discussão.
Para poder comentar no ZAP, tem que aprender a apontar erros (nossos ou dos leitores), criticar imprecisões, desmentir inverdades se as houver, e contestar factos concretos — sem criticar as pessoas que os cometem, e muito menos insultá-las.
É uma falácia conhecida: na falta de argumentos para criticar uma opinião, critica-se a pessoa que a veicula, e essa sim é uma técnica de favela. Desculpe-nos o insulto, que nos ficaria mal não fosse o seu intuito didático.
Nos seus comentários recorre também frequentemente à técnica falaciosa de acusar o ZAP de “comunismo”. No ZAP todos têm o direito de ser “istas” ou “atas” de qualquer cor. Há alguns istas vermelhos, de Braga e de Lisboa, são tantos quantos os istas azuis e brancos, há até um par de istas verde e brancos.
Mas na altura de escrever uma notícia, no ZAP só somos istas de um tipo: jornalistas.
Ok, vocês são os maiores do mundo. Parabéns!
Também sou um “-ista”, e não acho descabido aquilo que a vossa utilizadora escreveu.
“Quem diz a verdade, não merece castigo.”
Referem a técnica falaciosa do ataque ao outro, mas vocês, de certa forma, denegriram a imagem dela. Se (ela) queria publicar os textos, porque é que não (a) deixaram? Percebam agora que a pandemia não dá tréguas e, por isso, é melhor sabermos a verdade, e afastarmos a mentira.
Em suma, acabaram de perder um fã, um “-ista”.
Cordialmente,
R. Campos.
Caro leitor,
Obrigado pelo seu reparo.
Está obviamente a avaliar o assunto a partir dos comentários que leu, não dos comentários que não teve oportunidade de conhecer por, pelo seu teor, termos decidido não validar.
E obviamente, não “deixámos” a leitora exprimir a sua opinião não pela opinião em si, a que tem direito, mas pelos termos ou tom impróprio em que o fez.
Isso acontece com dezenas de comentários que diariamente são filtrados, automaticamente ou manualmente — por conterem insultos, apelos à violência, calúnias, xenofobia, ataques despropositados entre utilizadores e inúmeros outros tipos de comentário impróprio.
Esta é uma posição que assumimos, e que nos tem permitido manter as discussões no ZAP (minimamente) civilizadas.
Se a leitora tem algo a dizer, que o diga de forma civilizada, respeitado um mínimo de etiqueta e os Termos e Condições do ZAP (que são muito claros neste aspeto). Há inúmeras “verdades” livremente expostas nos comentários do ZAP, que não precisam de recorrer ao insulto para se fazerem ouvir.
Finalmente, não é razoável que diga que “denegrimos a imagem da Enfermeira X”. Ao contrário da “Enfermeira X”, o ZAP, sim, tem uma imagem a manter e defender. Tem uma ficha técnica, na qual constam nomes de pessoas. Não está lá o “Jornalista X”.
Portanto, se entender manter a sua decisão de deixar de ser nosso “fã”, lamentamos muito. Gostamos de ter “fãs”, é um privilégio.
Mas gostamos também de manter a nossa dignidade, e de manter o ar saudável das discussões dos nossos “fãs”, mesmo que o tentemos fazer à custa de decisões que nos façam perder um de vez em quando.
Ok.