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Menina transgénero é a primeira capa de 2017 da National Geographic

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Debi Jackson / Twitter

A menina transgénero Avery Jackson na capa da National Geographic

A menina transgénero Avery Jackson na capa da National Geographic

Quando nasceu, Avery era um menino e, agora, será a primeira pessoa transgénero a aparecer na capa da publicação de janeiro da revista National Geographic.

“A melhor coisa de ser uma menina é que agora eu não preciso fingir que sou um menino“, lê-se na capa da edição especial.

A frase pode parecer inicialmente estranha para quem a lê, mas fica bem explicada quando aliada à imagem da capa, em que Avery Jackson, de 9 anos, aparece em destaque.

A revista em questão é uma edição especial sobre a identidade de género, que ouviu mais de 100 crianças e adolescentes de todo o mundo, tentando abordar a questão de uma forma ampla.

O anúncio foi feito em primeira mão pela mãe da menina, através do Twitter.

“Estou a tremer tanto que mal consigo escrever. Obrigada por mostrarem a Avery! “, escreveu Debi Jackson na rede social, numa publicação que foi partilhada mais de 200 vezes.

Pouco depois, foi a vez do perfil do Instagram da revista se manifestar sobre a novidade, numa publicação que recebeu mais de 240 mil “gostos”, para além de diversos comentários de apoio.

De acordo com o Distractify, a editora chefe da revista, Susan Goldberg, comentou que um dos principais problemas relatados por crianças de todo o mundo foi a falta de igualdade de géneros.

Segundo Goldberg, as meninas de diversas regiões ainda vêem o seu potencial limitado apenas por terem nascido mulheres.

A publicação da revista deve estar disponível para compra a partir do dia 27 de dezembro. Até lá, o site da National Geographic já está a disponibilizar algumas informações sobre do que será abordado na próxima edição.

ZAP / Hypeness

3 Comments

  1. Seria preferível a ciência e a medicina dedicarem-se à descoberta da causa biológica dos problemas da identidade de género e providenciar uma cura em vez de os transgenders passarem por todo o calvário da mudança de género e/ou sexo; até porque estas pessoas nunca serão bem aquilo que sentem ser e/ou pretendem ser. Há características físicas que nunca desaparecem, levando a que as mesmas sejam facilmente identificáveis. Vejam por exemplo a fotografia da revista com o adolescente que agora é “uma adolescente”: tem claramente cara de miúdo, mesmo com o cabelo e a roupa de miúda usados.

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