Além da divulgação urgente da Estratégia Outono-Inverno, a Ordem dos Médicos solicita uma atualização das normas e orientações técnicas da Direção-Geral da Saúde (DGS).
A Ordem dos Médicos defende a divulgação urgente da Estratégia Outono-Inverno para a Saúde e insiste da utilização de máscara em espaços públicos abertos e na necessidade de reforço da capacidade laboratorial para testes rápidos de diagnóstico.
Num comunicado divulgado esta segunda-feira, o bastonário e o Gabinete de Crise da Ordem dos Médicos (OM) solicitam também uma atualização das normas e orientações técnicas da Direção-Geral da Saúde para “garantir a melhor articulação e concertação das respostas a nível ambulatório e hospitalar”.
A OM recomenda ainda a criação de equipas médicas de resposta em prontidão para situações complexas, como surtos em lares, e reafirma a “necessidade imperiosa do adequado reforço de recursos humanos na Linha de Saúde 24, nas equipas de Saúde Pública e no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a monitorização dos níveis de burnout e sofrimento ético dos profissionais de saúde”.
As equipas médicas devem ser “compostas por médicos de Saúde Pública, médicos com experiência em covid-19 e médicos de emergência, sob dependência das administrações regionais de saúde, em ligação com o hospital de referência e coordenadas pelo INEM, em colaboração com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC)”.
“Pretende-se garantir organização, comando, controlo e uma eficiente ligação com as estruturas locais com profissionais devidamente preparados e de acordo com as regras de Medicina de Catástrofe”, acrescenta.
Na nota, a Ordem dos Médicos apela à importância da coesão nacional no combate à segunda onda pandémica que está a começar no continente europeu, sublinhando que, “não sendo possível a prevenção absoluta, todos devemos adotar as medidas que maximizem a prevenção do risco de transmissão”.
Propõe também a criação de “um modelo de coordenação regional das vagas em Enfermaria e Unidade de Cuidados Intensivos para os doentes com covid-19 e de uma rede de transferência específica com os recursos humanos e técnicos adequados”.
A OM reitera ainda algumas das medidas que já tinha proposta em agosto, nomeadamente a utilização de máscara em espaços públicos abertos “de acordo com a avaliação do risco local e com a vantagem de contribuir para a proteção de outros vírus respiratórios” e o rastreio precoce com teste de diagnóstico inicial nos contactos de alto risco dos casos confirmados.
Outra das medidas em que a Ordem dos Médicos insiste é na elaboração de “legislação específica e de normas de Saúde Pública para a realização de eventos de massas com critérios claros, uniformes e coerentes, de acordo com a avaliação do risco e o nível de atividade epidémica”.
ZAP // Lusa
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Se toda a gente usa máscara mas pelos vistos não é suficiente por que razão se insiste na máscara?
Felizmente a maioria das pessoas não foi sequer infectada.
Estamos perante mais uma gripe mas uma gripe com aspirações comerciais a pandemia.
Mas tu és burrinho, ou achas que nós somos?
Toda a gente usa máscara, mas não é suficiente? E se não usasse toda a gente, como é que seria? És burro, ou achas que nós somos?
E “felizmente a maioria não foi sequer infetada”? Isso não terá nada a ver com o “toda a gente usa máscara”? Ainda perguntas porque se insiste na máscara?
Tu és burro, ou achas que nós somos?