Uma médica foi agredida com violência por uma utente no serviço de urgência do hospital de S. Bernardo, em Setúbal, na madrugada desta sexta-feira.
Uma médica do Hospital de São Bernardo, em Setúbal, foi agredida com violência por uma utente na madrugada desta sexta-feira. Segundo o Jornal de Notícias, a profissional de saúde teve de ser transferida para Lisboa, onde foi sujeita a uma pequena cirurgia no hospital de S. José.
A agressora – uma utente que esperava pelo atendimento no serviço de urgência – terá entrado no gabinete da médica e agrediu-a, puxando-lhe os cabelos e enfiando-lhe um dedo no olho. A agressora foi identificada pela PSP no hospital e, mais tarde, acabou por ser libertada.
Em comunicado enviado ao JN, a administração do Centro Hospitalar de Setúbal refere que “no exercício das funções da prestação de cuidados aos utentes os profissionais de saúde estão sujeitos a riscos que tentamos minimizar”. “O Centro Hospitalar de Setúbal está a dar todo o apoio à profissional visada”, salienta em comunicado a administração, que referiu ainda que “o incidente foi encaminhado para as entidades competentes”.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) lamenta que este crime seja “encarado por parte de alguns protagonistas do sistema de justiça com alguma ligeireza, restituindo o agressor à liberdade e perpetuando o sentimento de impunidade”.
Segundo o Público, o sindicato sugere que se equacione que “em situações semelhantes os médicos ao serviço interrompam a sua atividade – à exceção dos doentes laranja e vermelhos – em solidariedade para com as vítimas e até que estejam restabelecidas plenas condições de segurança”.
O mesmo diário revela que, no primeiro semestre deste ano, as queixas de agressões a profissionais de saúde atingiram um valor recorde. Entre janeiro e junho, registaram-se 637 notificações, quando no mesmo período do ano passado tinham sido 439.
O total de notificações envolve casos de assédio moral, episódios de violência física – que são menos frequentes (pouco mais de 10% do total) – e violência verbal, que representa cerca de um quinto do total das notificações.
Paragrafo 4 , “a agressora” passa a ser “o agressor”. É verdade que não são situações (raras) e cada vez mais se assiste ao desespero de quem espera, desespera. Sem legitimar de forma alguma este tipo de comportamento, que tem de ser seriamente reprimido, receio que iremos assistir com mais frequência a tais ocorrências. É tempo de ter um SNS seguro e com qualidade !
Isto só prova que a situação não era urgente e que essa brutamontes não precisava de cuidados imediatos!
Há que punir severamente a selvagem que fez isto e, se for caso disso, recambiar-la para a terra dela!!