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Máscaras voltam a ser obrigatórias, mas só em termas e dentistas (para já)

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Teddy / rawpixel

A Direcção-Geral da Saúde (DGS) atualizou as normas para os estabelecimentos termais e para os consultórios dentários, recuperando o uso de máscara como obrigatório. É um recuo nas medidas contra a covid-19 numa altura em que o número de casos voltou a aumentar.

Tendo em conta a atual fase epidémica da Covid-19, a DGS alterou as normas relativas ao funcionamento dos estabelecimentos termais e às clínicas e consultórios dentários.

No caso dos dentistas, “a máscara deve ser usada dentro do espaço de receção, sala de espera e nas zonas de circulação, só sendo removida quando o utente estiver no gabinete de consulta e for dada instrução para tal”, aponta a DGS.

“Antes da realização da consulta deve ser feita uma triagem prévia, para que o utente seja avaliado quanto à presença de sintomas sugestivos de covid-19“, recomenda ainda a autoridade de saúde, adiantando que o utente deve ser questionado se tem sinais sugestivos de quadro respiratório agudo, com tosse, febre ou dificuldade respiratória.

Também se deve questionar o utente se teve diagnóstico prévio de Covid-19. Em caso afirmativo, deve-se questionar se ainda se encontra em período de isolamento.

A DGS recomenda também que, “sempre que possível”, a consulta deve ser marcada previamente, de forma remota, para minimizar o número e permanência de doentes em sala de espera.

Além disso, aconselha a promover a renovação frequente do ar da sala de espera, através da abertura das janelas e das portas (excepto portas dos gabinetes de consulta que devem manter-se fechadas) ou através da utilização de aparelhos de ar condicionado com extração, submetidos a limpeza e manutenção, de acordo com as indicações do fabricante.

No caso dos estabelecimentos termais, a DGS recomenda a utilização de “equipamentos de protecção individual (EPI), tais como máscaras cirúrgicas ou FFP2, para qualquer pessoa com idade superior a 10 anos“.

“A máscara deve ser usada em todo o estabelecimento termal, incluindo na sala de espera ou na receção, só a podendo remover quando o utente estiver no gabinete de consulta e no decorrer dos tratamentos termais, se aplicável”, refere a DGS.

Além disso, os estabelecimentos termais devem privilegiar “a marcação prévia das consultas e dos tratamentos de forma não presencial, organizando horários ajustados e circuitos de forma a evitar ter utentes aglomerados em áreas comuns como sejam a receção, a sala de espera, as salas de repouso ou os vestiários”. Deve ainda garantir “uma ventilação adequada de todos os espaços, privilegiando a ventilação natural”.

Todos os termalistas devem ser informados relativamente às normas de conduta no espaço e às medidas de prevenção e controlo da transmissão da Covid-19, devendo esta informação estar afixada em locais de fácil visualização pelos utentes, incluindo na entrada dos estabelecimentos.

“Todos os estabelecimentos termais devem assegurar a existência das condições necessárias para adotar as medidas preventivas recomendadas”, como instalações sanitárias com água, sabão líquido com dispositivo doseador e toalhetes de papel de uso único, para a promoção das boas práticas de higiene das mãos.

Estas orientações daa DGS surgem depois de a própria directora-geral da Saúde, Graça Freitas, ter recomendado o uso de máscara “em ambientes fechados e aglomerados”.

ZAP // Lusa

6 Comments

  1. Detesto a máscara e espero que não volte. Mas, a fazer jus nos números, parece que faz falta. Ou, os Portugueses desleixaram-se demasiado….

    • Continuo a usar e só a largarei quando houver 200 casos diários de infetados. Este forte incremento de novos infetados está precisamente no abandono das máscaras.

  2. A DGS não manda, não tem poderes para isso, a DGS apenas RECOMENDA. Para ser obrigatório tem de passar pela Assembleia.

    Aproveitam-se da iliteracia judicial e política para enganarem os portugueses.

  3. Neste momento já somos novamente os piores do mundo. O que anda a fazer esta palhaça chamada ministra? É o que faz meterem gente acriançada a governar.

  4. Desde quando a DGS legisla para obrigar ao que quer que seja?

    Não há um único estudo quer pré, durante ou pós covid que indique/demonstre que as máscaras são eficazes para virus respiratórios.

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