Marta Temido será vice-presidente da comissão de revisão constitucional

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António Pedro Santos / Lusa

A ministra da Saúde, Marta Temido

O PS vai indicar a ex-ministra da Saúde Marta Temido para vice-presidente da comissão eventual de revisão constitucional e apresenta um elenco paritário em que o líder parlamentar, Eurico Brilhante Dias, será o último suplente da lista.

A comissão eventual para a revisão constitucional deverá ser empossada na próxima semana e a presidência cabe ao um deputado do Grupo Parlamentar do PSD.

“A escolha de Marta Temido e a presença de Eurico Brilhante Dias na equipa é um sinal da importância que o PS atribui aos futuros trabalhos da comissão eventual de revisão constitucional”, disse à agência Lusa fonte oficial da bancada socialista.

O Grupo Parlamentar do PS escolheu para o lugar de coordenador e de vice-coordenador dois constitucionalistas: Pedro Delgado Alves, antigo líder da JS e vice-presidente da bancada; e Isabel Moreira, que faz parte do Secretariado Nacional deste partido.

Entre os 10 efetivos do PS nesta comissão, estão seis deputadas, entre elas a ex-ministra Alexandra Leitão, Fátima Pinto, Patrícia Faro (em representação das Mulheres Socialistas) e Marta Freitas (em representação da Madeira), além das já referidas escolhas de Marta Temido e Isabel Moreira.

Integram ainda os efetivos António Monteirinho (deputado de um círculo do interior do país), Sérgio Ávila (em representação dos Açores) e Francisco Dinis (em representação da JS).

Já entre os 10 suplentes, o PS indicou seis deputados e quatro deputadas: Anabela Real, Fátima Fonseca, João Paulo Rebelo, Maria Begonha, Miguel Rodrigues, Nelson Brito, Pedro Cegonho, Romualda Fernandes, Sara Velez, Tiago Estevão Martins e Eurico Brilhante Dias.

De acordo com fonte da bancada do PS, com a escolha deste conjunto de suplentes para a comissão a bancada socialista visou reforçar a componente de especialização temática ao longo do processo de revisão constitucional.

“Quando o tema em discussão for administração pública, a ex-secretária de Estado Fátima Fonseca estará presente nos trabalhos. Se o tema for educação, Tiago Estêvão Martins será chamado a ter um papel ativo”, acrescentou o mesmo responsável socialista.

Lusa //

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3 Comments

  1. A revisão Constitucional não pode ser efectuada porque a actual Constituição da República de Portugal (RP) não foi sufragada pelos Portugueses, é ilegitima, e o Governo liderado pelo Primeiro-Ministro António Costa, não tem qualquer legitimidade pois perdeu as Eleição Legislativas de 2022 (alcançou somente 2.301.887 votos) para a Maioria dos Portugueses representados pela Abstenção (5.256.840 Eleitores) que venceu esse acto Eleitoral.

    • Ó Figueiredo… como é que te hei de explicar isto. Apenas conta quem vai votar. Os que não vão votar são sempre dúbios. O Figueiredo pode dizer que estão descontentes com o sistema. Eu e outros podemos dizer que estava um dia desagradável e preferiram ficar em casa ou que estava um dia bom e resolveram ir passear ou ir à praia. Se fossem votos em branco, a história era outra. Abstenção, nada nos diz.

  2. Quem se abstém só lhe resta mesmo é contentar-se com os resultados, de contrário teria ido votar em branco mostrando que nenhum dos partidos candidatos lhe interessava! A abstenção vale o que vale :mesmo nada!!

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