No seu espaço de comentário no Jornal da Noite da SIC, Luís Marques Mendes falou sobre as legislativas marcadas para janeiro, as eleições no PSD, o processo de vacinação e a cimeira do clima.
Na semana em que Marcelo Rebelo de Sousa anunciou que iria dissolver o Parlamento, e marcou eleições antecipadas para o dia 30 de janeiro, Luís Marques Mendes voltou a elogiar a decisão do Presidente sobre a data escolhida, defendendo que esta é “muito equilibrada” e “não favorecer ninguém”. Desta forma, evita-se que que os debates televisivos sejam feitos no Natal e Ano Novo, referiu.
Caso as legislativas de realizassem a 16 de janeiro – como foi pedido pela maioria dos partidos -, seria um “absurdo” e um “convite à abstenção”, defendeu. “O Presidente da República (PR) agiu com autoridade, não decidiu a data que os partidos queriam e agiu com independência”, destacou.
Marques Mendes considerou ainda que o Presidente fez “bem”, antes do chumbo do Orçamento do Estado, ao alertar o país e os partidos sobre o cenário de dissolução do Parlamento.
Ainda no campo da política, o Conselheiro de Estado voltou a falar sobre a situação que se vive no PSD, defendendo que a reunião do Conselho Nacional do PSD, que se realizou no sábado, foi um “grande exemplo” de democracia interna.
Ao elogiar a reunião dos sociais-democratas, Marques Mendes apontou que esta pode ser vista como um exemplo, sobretudo depois do Conselho Nacional dos centristas, que aconteceu na semana passada, ter ficado marcada por um “espetáculo deprimente”.
“Apesar de não ser brilhante, [o PSD] esteve uma tarde inteira a discutir questões internas, comparado com o CDS deu um grande exemplo de democracia interna”, afirmou o ex-líder do PSD. Marques Mendes sublinhou a “seriedade” da reunião, onde foram chumbadas as propostas do atual líder do partido.
O comentador frisou que Rui Rio teve uma “pesada derrota” e Paulo Rangel uma “clara vitória” na reunião, após ter vencido a proposta do para a realização das eleições diretas a 27 de novembro.
Ainda assim, Marques Mendes diz que não é possível antecipar quem vencerá as diretas, mas considerou ser um “mau sinal” para Rui Rio a derrota ontem no Conselho Nacional.
“Rio e Rangel, a partir de amanhã, deviam só falar para o país”
Por outro lado, o comentador deixou ainda uma mensagem aos dois candidatos à liderança do PSD, relembrando que é altura de ambos deixarem de falar para o interior do partido e começarem efetivamente a apresentar as suas visões e propostas para o país. “Rio e Rangel, a partir de amanhã, deviam só falar para o país. Já chega de calendários, quotas. Acho que aí prestavam um grande serviço para a democracia”.
Na perspetiva de Marques Mendes, as eleições internas do PSD podem suscitar muito mais interesse e atenção no país do que a pré-campanha eleitoral socialista.
Ainda assim, numa análise às sondagens que foram sendo lançadas ao longo da última semana, Marques Mendes referiu que é muito cedo para se ter uma ideia do que pode suceder em 30 de Janeiro mas, perante os resultados apresentados, conclui que os portugueses valorizam muito a ideia de estabilidade – por isso, não gostaram do chumbo do OE e da abertura da crise política.
Destaca ainda que o eleitorado responsabiliza por igual os três partidos da geringonça e o primeiro-ministro chega mesmo, pela primeira vez, a ter mais opiniões negativas do que positivas. Por fim, sublinha ainda que vai haver uma forte bipolarização ao centro, entre PS e PSD.
Relativamente ao processo de vacinação, o comentador realça que este não está a correr tão bem como na primeira fase, uma vez que a vacinação é baixa e a adesão insuficiente.
Na sua visão, Portugal está com três problemas que podem prejudicar a imunização da população. Um deles passa pela liderança e comunicação, já que com a saída do Almirante Gouveia e Melo, estas variantes perderam força, alerta.
Há ainda o agravamento da pandemia e a diminuição de anticorpos, sobretudo nos mais velhos, onde há um risco de agravamento da situação – o que pode traduzir-se em mais doença grave e em mais óbitos. Marques Mendes equaciona ainda um fator político, que se prende com o impasse que o país está a viver.
Questionando a razão pela qual é a Direção-Geral da Saúde a liderar o processo, Marques Mendes apontou para muitas mensagens “que se cruzam e anulam” e defendeu a importância de alertar para a necessidade de reforço da proteção dos idosos com a terceira dose.
O comentador reafirmou que a situação da pandemia em Portugal continua “controlada”, mas podem surgir novas variantes e mutações das variantes que já existem do novo coronavírus.
Deixa de apoiar o Rangel. O que o psd precisa é de Rui Rio. É a tábua de salvação.
Toda a gente já percebeu: o que este boneco falante diz, não se escreve. A publicidade que lhe dão não é proporcional à consistência do senhor. No início de Dezembro do ano passado, defendeu com toda a força o desconfinamento na época de Natal e Ano Novo e, quando as coisas correram para o torto, veio dizer que o governo tinha tomado uma decisão desastrosa. É esta a “seriedade” do homem.
O verdeiro “artista”… o M. M. sobre o BES: “o banco é solido, não há perigo nenhum paras as pessoas”!…
“Não ter um pingo de vergonha na cara, aula prática”:
youtu.be/QeQnAsZaiFE
Este LMM inventa até dizer CHEGA! O Marques Mendes tem uma Visão Política de “Bipolarização ao Centro entre PS e PSD. Dito de outra forma, há quem diga “Governo de Salvação Nacional”…ou um Governo de “Bloco Central” entre uma geringonça política de “Carne e Peixe”. Os portugueses e eleitores deviam questionar qual a razão de ser da Democracia Eleitoral de Portugal no contexto político da “Esquerda e Direita”. A cultura é uma coisa…a Ciência e a Inovação são outras coisas!
Outra vez PS?! Portugal é um país pobre. A pobreza social tem mantido o PS no Governo. Se Portugal fosse um país próspero, um país desenvolvido, …se Portugal fosse um país com boas estruturas económicas, com Capital Humano de qualidade empregue, boa política de salários, bom Capital e boa tecnologia empregues na atividade económica, assim teríamos um “Motor com mais cilindrada e mais eficiência ” no nosso Sistema Económico…. Agora, em Portugal, o que temos é a pobreza que gera pobreza e a Corrupção que gera Corrupção. É uma espiral que nunca acaba.