No seu habitual espaço de comentário semanal, o antigo líder do PSD recomendou ainda “um pouco mais de verdade, equilíbrio e rigor.”
Luís Marques Mendes deixou críticas ao Governo de António Costa, mas também à oposição, por não falarem “verdade ao país”. “Há uma enorme dificuldade. (…) De um lado e do outro.” Acusou ainda o Executivo de “demagogia” nas suas tentativas de maquilhar a realidade económica do país nos discursos referentes ao ano de 2023.
“Há demagogia no discurso do Governo quando diz, por exemplo, que no próximo ano há aumentos. Já todos percebemos que isso não é verdade. E na oposição há oposições, umas mais que outras, a exigir um Orçamento mais expansionista. Também não é possível, sabem que a guerra, a inflação e o excesso de dívida não permitem grande espaço de manobra”.
No seu habitual espaço de comentário semanal, o antigo líder do PSD recomendou ainda “um pouco mais de verdade, equilíbrio e rigor.”
Numa tentativa de ilustrar as situações difíceis com que muitas famílias se deparam atualmente, o comentador exibiu faturas, nomeadamente de energia, para evidenciar que estas vão “prejudicar as pequenas e médias empresas”. Este raciocínio levou-o a concluir que as declarações de Nuno Ribeiro da Silva, presidente da Endesa, em julho, estivessem revestidas de razão.
“Afinal Nuno Ribeiro da Silva não estava a ser assim alarmista. Há faturas de eletricidade que aumentaram 3 ou 4 vezes mais. Com tanto mecanismo ibérico onde está o resultado?”, deixou no ar Marques Mendes.
“Estes aumentos [nas faturas da eletricidade] vêm a seguir aos aumentos da alimentação e da perda real dos salários. Tudo isto em conjunto é assustador para as famílias. O Governo não percebe? Acho que isto é um drama para as pessoas e que se devia agir com outra atenção e outro cuidado”, concluiu, para deixar um alerta. “O Governo não devia desvalorizar tanto a situação”.
Governo miserável. A inflação de Novembro próximo, que, segundo a lei, serve de referência para o aumento de pensões de 2023, deve rondar os 9%. E o governo, descaradamente que dar apenas 4% e roubar aos pensionistas os outros 5%.
Claro! Queria o quê?! Que fossem fazer um aumento proporcional com os riscos que isso traria para o agravamento da inflação, mas sobretudo para a diminuição do dinheiro público necessário para pagar as festas de Montalegre, Caminha, negócios com familiares… Este gente quer tudo! Estão sempre a queixar-se…
“Afinal” o presidente da empresa Endesa “tinha razao?” isso e’ como dizer que um ladrao avisou – “olha que vos vou assaltar e roubar” e depois, quando ele, o ladrao, nos assalta, temos o Marques mendes a dizer: “olha, afinal o ladrao tinha razao!”.
O petroleo nao tem razao nenhuma para estar em ata, como toda a gente sabe, ate’ o Biden diz, ate’ a Ursula diz, ao acusar de aproveitamento; ate’ a OCDE diz que muits dos aumentos sao aproveitamento, nao resultam de nenhuma razao objectiva: as provas estao a’ vista, com essas empresas a lucrar centenas de milhoes, que ate a ursula diz que era um exagero e a UE decidiu que tinham de ter um imposto exra; e eis que, coitadinhos, eles sao obrigados a roubar-nos mais ainda do que ja’ roubavam.
O que e’ extraordinario e’ o descaramento. pensam que somos todos tolos? A unica coisa de que o Governo e’ culpado, e’ de ser mansinho com estes “empresarios” .
O que é isto?! Estou em choque com este discurso oco e deambulante, que não deixa perceber minimamente aonde se quer chegar. Oh, “anti-obscurantista”, vai-te curar, que o teu mal é sono!