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Mark Zuckerberg estará a preparar entrada na política

Kris Krug / Flickr

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook

A resolução de Ano Novo de Mark Zuckerberg é visitar todos os Estados dos EUA ao longo de 2017, o que indicia que o milionário dono do Facebook está a preparar uma carreira política.

Esta ideia é defendida pelo jornal britânico The Guardian, que salienta que a intenção de Zuckerberg de fazer uma digressão pelos Estados norte-americanos, acompanhado da mulher Priscilla Chan, indicia “ambições políticas”.

O CEO do Facebook partilhou com o mundo a sua resolução numa mensagem de Ano Novo divulgada na rede social.

“Todos os anos assumo um desafio pessoal para aprender coisas novas e crescer para além do meu trabalho. Em anos recentes, corri 587 km, construí uma Inteligência Artificial para a minha casa, li 25 livros e aprendi Mandarim”, começa por escrever Zuckerberg no seu perfil do Facebook.

O meu desafio pessoal para 2017 é ter visitado e conhecido pessoas em cada estado dos EUA no final do ano. Já passei períodos significativos em muitos estados, por isso preciso de viajar até cerca de 30 Estados, neste ano, para completar este desafio”, salienta o CEO do Facebook nesta Resolução de Ano Novo.

“Depois de um ano passado tumultuoso, a minha esperança para este desafio é sair e falar com mais pessoas sobre como vivem, trabalham e pensam sobre o futuro”, acrescenta Zuckerberg, notando que “a tecnologia e a globalização tornaram-nos mais produtivos e conectados”, criando “muitos benefícios”, mas também “um maior sentido de divisão”.

“Precisamos de encontrar uma forma de mudar o jogo para que funcione para toda a gente“, conclui o CEO do Facebook que estará a apontar a mira a um possível cargo governativo nos EUA, segundo realça o Guardian.

O jornal lembra que em Dezembro, foram divulgados dados de um processo judicial que revelam que Zuckerberg e outros dois elementos da direcção do Facebook discutiram como “é que o CEO pode seguir uma carreira política mantendo, em simultâneo, o controlo” da empresa que domina uma das maiores redes sociais do mundo.

No Dia de Natal, noutra publicação no Facebook, Zuckerberg revelou que deixou de ser ateu, o que é uma das maiores desvantagens que um candidato presidencial pode ternos EUA, de acordo com uma pesquisa do Centro de Pesquisa Pew, uma organização não governamental e não lucrativa que fornece dados e análises sobre questões sociais e políticas.

“Fui criado como Judeu e depois passei por um período em que questionei as coisas, mas agora acredito que a religião é muito importante“, disse Zuckerberg respondendo a um utilizador do Facebook que lhe perguntava se não é ateu na sua mensagem de Feliz Natal.

O fundador do Facebook é, aos 32 anos, um dos homens mais ricos do mundo, com uma fortuna avaliada em cerca de 38 mil milhões de euros.

SV, ZAP //

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