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Marisa Matias entra na corrida às Presidenciais

GUE/NGL / Flickr

A eurodeputada Marisa Matias, do Bloco de Esquerda (BE)

Marisa Matias vai entrar na corrida às Presidenciais. A eurodeputada do Bloco de Esquerda tem marcada, para a próxima quarta-feira, a sua primeira declaração.

A eurodeputada do Bloco de Esquerda, Marisa Matias, vai voltar a concorrer às eleições presidenciais do próximo ano, adiantou à Lusa fonte próxima da candidata.

De acordo com a mesma fonte, para quarta-feira está marcada a primeira declaração de Marisa Matias no âmbito destas eleições, uma sessão que vai decorrer no Largo do Carmo, em Lisboa, e que contará com a presença de “trabalhadores que estão na linha da frente do combate à pandemia de covid-19 e na proteção de quem está mais vulnerável”.

Em 2016, a corrida ao Palácio de Belém na qual Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito, a eurodeputada e dirigente do Bloco de Esquerda conseguiu o melhor resultado de sempre de um candidato da área política bloquista, ficando em terceiro lugar, com 10,12% dos votos.

Esta será a quarta vez que Marisa Matias irá protagonizar uma candidatura bloquista, tendo duas sido como cabeça de lista ao Parlamento Europeu (2014 e 2019) e a outra como candidata apoiada pelo Bloco às últimas presidenciais.

No final de maio, fonte oficial do partido revelou à Lusa que o BE iria debater a corrida presidencial “ainda antes do final do verão”, na semana em que a líder bloquista, Catarina Martins, afirmou que “o Bloco de Esquerda, no seu tempo”, apresentaria “a sua candidatura”.

Nessa altura, no programa da RTP1 “5 para a meia-noite”, Catarina Martins foi desafiada a escolher em quem votaria nas presidenciais: “Marcelo Rebelo de Sousa, Ana Gomes ou num candidato que o Bloco ainda vai arranjar”.

Em junho, Marisa Matias assinou um artigo de opinião no jornal Público que não parecia estar muito longe de um manifesto eleitoral. “O futuro começa a decidir-se agora. E as escolhas deste ano e do próximo ano vão determinar o país que teremos”, escreveu a eurodeputada do Bloco de Esquerda na altura.

“À elite económica e social que faz da desigualdade a sua política, respondo com a universalidade do Estado social, com a solidariedade e a repartição da riqueza, com a luta por justiça climática e justiça social. A esquerda dirá presente a este desafio“, admitiu.

ZAP // Lusa

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