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Marisa Matias critica resposta de Marcelo à crise e lança-se a Ventura

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Estela Silva / Lusa

Marisa Matias, candidata do Bloco de Esquerda às eleições presidenciais.

Marisa Matias, a candidata bloquista à Presidência da República, disse que, nos três eixos fundamentais de resposta à crise, Marcelo Rebelo de Sousa “não esteve do lado que era mais necessário”.

Em entrevista ao programa Hora da Verdade, do Público e da Rádio Renascença, Marisa Matias explicou que os eixos em causa são: o apoio de Marcelo à solução encontrada para o Novo Banco; a pressão feita para manter as parcerias público-privadas dentro do SNS” aquando a discussão da Lei de Bases da Saúde; e a falta de apoio a quem lutou contra as desigualdades laborais.

“Num mandato marcado por tanta presença, algumas das ausências tornam-se bastantes visíveis”, atirou a candidata presidencial.

Perante isto, Marisa Matias conclui que “há espaço para visões, alternativas e respostas diferentes”. A bloquista afasta também o cenário de instabilidade política e insiste na discussão de soluções que respondam “aos problemas concretos das pessoas”.

“As crises políticas evitam-se, não se antecipam. Procuram-se soluções. É precisamente o papel de um Presidente da República ajudar a contribuir para soluções”, salientou.

À entrada para a campanha presidencial, Marisa Matias que vai ser um desafio lidar com a pandemia, realçando que esta tem de ser uma campanha diferente daquela a que estamos habituados. No entanto, diz que não se pode eliminar a proximidade social. “Distanciamento físico não é distanciamento social. É muito diferente. A proximidade tem de se manter”, explicou.

Sem se alargar muito nas explicações, Marisa Matias apontou que é “estranho” a direção nacional do PS não querer comentar o anúncio da candidatura de Ana Gomes.

“Acho que num momento em que é preciso afirmar a esquerda, é estranho essa demissão do PS. Mas é até onde vou. Essa é uma decisão interna”, disse a eurodeputada.

Sobre o candidato presidencial André Ventura, Marisa Matias não teve papas na língua: “É um senhor vigarista e cobarde, que não está ao lado do português comum, mas ao lado dos interesses financeiros que todos os dias assaltam quem diz representar”.

A candidata presidencial reconhece que movimentos populistas é um problema sério e que a esquerda tem de “trazer respostas concretas para a vida das pessoas” em vez de ir “atrás de resposta ao populismo”.

ZAP //

15 Comments

  1. Marisa, diga lá…quanto do seu chorudo salario de deputada europeia entrega por mês a instituições de solidariedade social!…zero, não? Tão Socialista que você é!!!!!!

  2. Esta Senhora pensa certamente como a família dela, Foi feita na esquina a fumar porcaria que faz rir e vem char aos outros aquilo que ela e família sempre foi. Gosto de quem trabalha e diz a verdade, não gosto de Gente que ama os Presidentes da Venezuela, etc etc.

  3. “trazer respostas concretas para a vida das pessoas” — no texto que li não vi qualquer resposta/solução, apenas críticas “políticas” e linguagem menos própria de uma “candidata à PR”.

    Devia pautar-se pela regra da qualidade: por cada crítica, pelo menos contribua com 2 (duas) soluções.

    Que tal?

  4. Marisa Matias não diga disparates, um país extremista são ditaduras, onde paira a fome e miséria, e quer Portugal seja o mesmo?
    Não, eu quero Portugal seguro democrático que hoje não é, sem corruptos e ladrões do povo e é isso que não vos interessa, mas sim atacar ANDRÉ VENTURA.
    Pois eu sou socialista, mas não sou burro, por isso tirei as palas para ver melhor, façam o mesmo e assim APOIO E VOTO EM ANDRÉ VENTURA.
    A esquerda está cada vez mais com medo, porque está a vos tirar o tacho Nacional e Internacional…
    VIVA PORTUGAL

  5. O Basta, ou Chega, tanto faz, cada vez mais parecido com uma qualquer seita evangélica, e menos com um partido político.
    O pastor André conduz o seu rebanho ( sem ofensa, claro) pelos caminhos do bem. O resto do planeta, infectado pelo Diabo , arderá no Inferno.
    Nunca é tarde para a salvação.
    Linha sos arrependimento 666 666 666
    ou [email protected]

    • Caro leitor,
      Às terças, quintas e sábados, o ZAP é “apoiante do Chega”.
      Às segundas, quartas e sextas, é “completamente tendencioso e só divulga as suas medidas polémicas”.
      E todos os dias, incluindo domingos, “seleciona convenientemente” os comentários indignos de permanecer neste espaço.

  6. De facto não há um único comentário a apoiar esta candidata! Será que ela é mesmo assim tão má e que a sua linguagem é assim tão incorrecta? E a do sr Chega de cunho racista e a insinuar que a candidata se droga? Às vezes é preferível não tirar as palas para tentar ver um pouco melhor!!!

  7. Mesmo com todo o cuidado que o zap tem, por vezes, passam comentários que apenas são ofensas pessoais e de conteúdo não têm nada! Deviam ser ainda mais selectivos!!!

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