Marcelo já votou para poder ver o Papa: “votem, porque não pode haver eleições no próximo ano”

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LUÍS FORRA/LUSA

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, cumpre o seu direito de voto antecipado.

Marcelo Rebelo de Sousa votou antecipadamente às 11h30 na Câmara de Vila Real de Santo António, no distrito de Faro. Vai estar na primeira missa do Papa Leão XIV, no Vaticano, no dia das eleições.

O Presidente da República aproveitou a ocasião para apelar ao voto, lembrando que nos próximos 12 meses não pode haver eleições, e considerou que o número de pessoas a votar antecipadamente é um sinal de que a abstenção poderá baixar.

“O meu apelo é de que votem. Votem por uma razão muito simples. O mundo está como está, não está fácil, está mais difícil do que há um ano e por outro lado não pode haver eleições no próximo ano“, declarou aos jornalistas.

Enquanto esperava na fila para votar, Marcelo Rebelo de Sousa falou com as pessoas que também aguardavam a sua vez, explicando que pediu o voto antecipado para poder ir ao Vaticano à missa inaugural do pontificado do Papa Leão XIV, marcada para 18 de maio, dia das eleições legislativas antecipadas em Portugal.

Olhando para a quantidade de pessoas que estavam a votar no mesmo local, o chefe de Estado disse considerar que isso é um sinal de que pode haver menos abstenção.

“Devo dizer que estou muito impressionado pelo número de votantes, quer em geral, quer aqui, em particular, nunca pensei que fosse tanta gente para votar”, referiu, adiantando que o número elevado — recorde — de pessoas que se inscreveram no voto antecipado é um sinal de que as pessoas querem votar.

“Tendo aumentado [o voto antecipado] , também as pessoas sabem mais, conhecem melhor, sabem que é uma forma de prevenirem qualquer coisa que aconteça no dia da votação, mas eu acho que é um sinal que pode querer dizer, nos que votam em território nacional […] , eu acho que aqui, em princípio, pode acontecer como aconteceu há um ano em que os jovens foram a surpresa e fizeram descer a abstenção“, disse.

ZAP // Lusa

1 Comment

  1. Vejam só o descaramento, a cara-de-pau do Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, ao dizer que «…não pode haver eleições no próximo ano…» quando é ele o principal responsável em conjunto com a dr.ª Lucília Gago pela crise política que se vive em Portugal e que está a trazer graves consequências para o País e os Portugueses.
    O Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, é um factor de instabilidade política, dissolveu a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, e por duas vezes a Assembleia da República.
    Junte-se a isto o envolvimento no «Caso das Gémeas» (https://expresso.pt/semanario/primeiro/em-destaque/2024-04-04-Caso-das-gemeas-IGAS-diz-que-Presidencia-da-Republica-condicionou-investigacao-e02b9166) e na contratação criminosa de serviços (https://www.sapo.pt/jornais/nacional/10256/2024-08-14).
    O Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, não tem condições para continuar a exercer o cargo, tem de demitir-se ou ser demitido, não sendo compreensível que ainda não tenha sido feito; o País e os Portugueses não podem continuar a tolerar e a suportar tudo isto, não podem esperar pelas Eleições Presidenciais de 2026, o Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, tem de ser destituído, se isso não acontecer então significa a falência total do regime e que todos desde a Presidência aos Governos e partidos dentro e fora da Assembleia da República, estão todos alinhados com a mesma agenda e situacionismo fingindo-se combater uns aos outros.

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