Marcelo quer dar tempo ao PS para pensar no que fazer – e espera ter Governo perto do 10 de Junho

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José Sena Goulão / Lusa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa

O Presidente da República admitiu repetir audiências aos três maiores partidos, já com os resultados da emigração conhecidos, dando tempo ao PS para definir uma posição em relação à viabilização do Programa do Governo.

Marcelo Rebelo de Sousa começa a ouvir, esta terça-feira, os partidos políticos que obtiveram representação parlamentar nas eleições legislativas de domingo. A primeira audição vai ser com o PSD, às 11h; seguindo-se o PS, às 15h; e o Chega, às 17h.

Porém, o Presidente da República admitiu repetir as audiências, já com os resultados da emigração conhecidos, para dar tempo ao PS para definir uma posição em relação à viabilização do Programa do Governo.

“No caso do PS há uma substituição de liderança e portanto é importante que o PS tenha tempo para se perceber qual é o processo, o tempo, o calendário de substituição e o posicionamento em relação ao Governo”, afirmou o chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que, “em relação ao Chega há o problema da repercussão ou não dos resultados dos emigrantes na posição relativa de segundo ou terceiro partido”.

Marcelo otimista – aponta para o 10 de junho

Marcelo Rebelo de Sousa considerou que, “à primeira vista”, os partidos vão dar condições de governabilidade à AD (PSD/CDS-PP) e disse esperar que haja um novo Governo perto do feriado de 10 de Junho.

Em declarações a televisões, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, o Chefe de Estado referiu que há um ano a formação do Governo PSD/CDS-PP cessante “não chegou a um mês”, mas assinalou: “Aqui a dúvida é como há o 10 de Junho, há ali uma série de feriados”.

“Se for possível ter [o Governo] pronto antes dos feriados, se não for possível, ficará para logo a seguir aos feriados”, acrescentou o chefe de Estado.

Interrogado se vê condições de governabilidade na sequência das legislativas de domingo, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: “Eu só posso saber depois de ouvir os partidos, mas à primeira vista não há razões para considerar que eles não queiram colaborar na governabilidade“.

“Porque o Mundo está como está, a Europa está como está e, portanto, é do interesse português que haja um esforço de todos no sentido da governabilidade“, argumentou.

ZAP // Lusa

1 Comment

  1. O eterno joguinho baixinho das “muletas” de apoio entre o PS e PSD, que dura há 50 ANos, continua!
    Foi por isso que o PS se afundou! E o PSD só substite por que ainda consegue encegueirei o povo com palavrinhas.
    Quando o povo percerber que o PSD ainda é mais Tutti-Fruit que o PS e que anda aqui a manipular a opinao dos tugas, já foram de vez e para sempre.

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