O presidente da República garantiu este sábado à Lusa desconhecer os factos na base do desaparecimento e reaparecimento das armas de Tancos, recordando que tem insistido no esclarecimento de “toda a verdade, doa a quem doer”.
“Ora, se eu insisti e insisto nessa exigência é, precisamente, porque, tal como todos os portugueses, não sabia nem sei os factos que ocorreram e as inerentes responsabilidades, nomeadamente criminais”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, que é também Comandante Supremo das Forças Armadas.
Em resposta a perguntas da agência Lusa sobre se sabia dos factos relacionados com o reaparecimento das armas furtadas há mais de um ano do paiol de Tancos, o chefe de Estado sublinhou que, desde junho do ano passado, “nalguns casos semana a semana”, tem insistido “no sentido de exigir o esclarecimento de toda a verdade, doa a quem doer”.
“Precisei que se trata de apurar factos e responsabilidades, quer quanto ao desaparecimento das armas, quer quanto ao seu destino, quer quanto ao seu reaparecimento”, frisou.
Por outro lado, questionado se falou com o ex-Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Rovisco Duarte, antes de ter este ter pedido a resignação, o Presidente da República respondeu negativamente.
“Antes de ter recebido a carta de resignação do então CEME não me foi pedida por ele nenhuma audiência e, por isso, ela não se realizou”, disse.
// Lusa
o nosso presidente da republica,tem que mostrar que nao tolera este tipo de palhaçadas , depois disto portugal tem de fazer um inventario de todos os paios,de todas as forças armadas,desde 1995 ate aos dias de hoje e apurar quanto material nos ultimos anos,realmente desapareceu : (