Mapa interactivo mostra onde chegou e o que fez o Grupo Wagner

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Arkady Budnitsky/EPA

Marcha histórica na Rússia foi interrompida. Ordem do seu líder quando estavam “só” a 200 quilómetros de Moscovo.

A marcha do Grupo Wagner, uma aparente tentativa de golpe de Estado na Rússia, foi travada a cerca de 200 quilómetros da capital Moscovo.

A ordem veio de Yevgeny Prigozhin, líder do grupo paramilitar que tinha falado pouco antes com o presidente da Bielorrússia.

O movimento começou na sexta-feira e terminou no sábado. Durou menos de 24 horas mas a progressão dos militares foi evidente.

O Grupo Wagner, que estava em posições estratégicas na Ucrânia, atravessou a fronteira e controlou Rostov-on-Don, sem enfrentar oposição.

Terá abatido vários helicópteros russos e um avião da Força Aérea da Rússia e, depois, ficou relativamente perto de Moscovo – tendo em conta o tamanho da Rússia.

Mas foi aí, e oficialmente para evitar um “banho de sangue”, que as colunas militares voltaram para trás.

O portal Meduza mostra, num mapa interactivo, a dimensão da marcha do Grupo Wagner e o que ocorreu em vários pontos do sudoeste da Rússia.

Além da já mencionada Rostov, outros tanques e mísseis anti-aéreos seguiram para Voronezh, onde o Grupo Wagner controlou bases militares importantes.

O líder do grupo, Prigozhin, tinha anunciado que o objectivo final do movimento era chegar mesmo a Moscovo.

 

ZAP // NYTImes

Mapa do avanço das tropas do Grupo Wagner em direção a Moscovo

Entre ataques de um lado e do outro (helicópteros da Força Aérea russa também destruíram veículos do Grupo Wagner em Voronezh), o grupo paramilitar não tentou ocupar cidades russas – excluindo Rostov.

ZAP //

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1 Comment

  1. Tudo isto foi muito estranho e até cheira a farsa. Agora o oligarca cozinheiro vai limpinho para a Bielorússia ao mesmo tempo que os mísseis nucleares russos. Será só coincidência? Esperemos bem que sim. E os mercenários (ou paramilitares) do Grupo Wagner vão para onde? Também para a Bielo-Rússia? Faria sentido, para protegerem o Lukas. Ou de volta para a Ucrânia? Também faz sentido. Ou são desmobilizados? Hipótese menos provável, acho. Entretanto, não deixa de ser engraçado como um antigo ladrão que subiu na vida à custa do sistema agora acusa o mesmo sistema de corrupto! E muito curioso (e até triste) é ele e a sua tropa de criminosos serem aclamados como heróis pelos russos, pelo menos nas ruas de Rostov…

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