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Manuel Salgado abandona cargo de vereador do Urbanismo na Câmara de Lisboa

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O vereador do Planeamento, Urbanismo, Património e Obras Municipais da Câmara Municipal de Lisboa, Manuel Salgado, vai abandonar o cargo, que ocupa há 12 anos, disse esta quarta-feira à Lusa fonte da autarquia.

“Esta decisão foi tomada no mandato anterior. Foi tomada de acordo com o presidente Fernando Medina quando se constituíram as listas para este mandato. Neste mês de Julho fiz 75 anos e completei 12 anos de mandato como autarca”, disse Manuel Salgado em entrevista ao semanário Expresso.

“Eu acredito convictamente que as pessoas não se eternizem nos lugares e que seja dado lugares aos novos”, acrescentou ainda

Manuel Salgado, de 75 anos, é vereador do Urbanismo na Câmara de Lisboa desde as eleições intercalares de 2007, tendo também sido vice-presidente da autarquia até às autárquicas de 2013, ano em que Fernando Medina, atual presidente, passou a ser o braço direito de António Costa, então líder do executivo municipal socialista.

De acordo com o mesmo jornal, será Ricardo Veludo, o coordenador da equipa de missão do Programa Renda Acessível, o substituto de Manuel Salgado no pelouro do Urbanismo da autarquia da capital.

Além do cargo de vereador, o arquiteto é também presidente do conselho de administração da empresa municipal Lisboa Ocidental SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana, função que diz estar “disponível” para continuar, “se tiver a confiança da Câmara”.

ZAP // Lusa

1 Comment

  1. Muito bem!
    O urbanismo em Aveiro devia aprender um pouco com estes exemplos!
    Em Aveiro o presidente da câmara pagou horas extraordinárias à equipa responsável pela revisão do PDM em junho-julho de 2019 (coisa nunca vista nos últimos 7 anos), para cumprirem os prazos já muito apertados para as entregas da revisão do PDM. Contudo, ao mesmo tempo autorizou férias de várias semanas, exatamente durante o mesmo período, ao recurso humano mais importante da equipa, ou seja da respetiva chefe – da divisão de planeamento! Para que serve esta chefe afinal, se não é necessária quando não há técnicos suficientes para acabar os trabalhos no horário de expediente normal para ser possível cumprir prazos?! Os recursos pagos com horas extras não precisam de orientação da responsável maior pelo trabalho, numa altura de maior exigência?!….
    Dinheiro bem gasto em horas extraordinárias ou não?! “Muito boa gestão de recursos”, tal como autoapregoa o presidente?! Bizarro! Esperemos que os resultados do plano também não o sejam! Importava investigar se as horas extraordinárias são lícitas, pois o responsável maior foi de férias, deixando os subordinados em autocontrolo!!!O presidente que diz gerir tão bem os recursos humanos da autarquia, não quer o responsável do trabalho a fechar os trabalhos?! Competência em causa ou favorecimento ?! São necessárias explicações!!!

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