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Málaga. Já escavaram mais de metade do túnel para tentar salvar Julen

EPA / Malaga Fire brigades

Mais da metade do túnel de 60 metros de profundidade, paralelo ao poço onde caiu uma criança em Espanha, já foi escavado, o que permitirá construir uma galeria horizontal para se aproximar do menino.

Neste túnel, os responsáveis da operação de resgate, em Málaga, introduzirão uma cápsula metálica que permitirá construir uma galeria horizontal para se aproximar do lugar onde se encontra a criança de dois anos, que caiu num poço no domingo passado, próximo da sua casa em Totalán, em Málaga, Espanha.

A criança caiu num poço junto à necrópole da Tumba Del Moro, local turístico em Málaga, na região da Andaluzia.

Fontes da operação informaram que, às 07h00 (06h00 em Lisboa), 33 dos 60 metros do túnel haviam sido escavados.

Durante à noite, a perfuração ficou atrasada devido à presença de uma rocha de ardósia aos 18 metros da escavação. Além disso, foi revestida com betão a área do corte para evitar deslizamentos enquanto se continua a perfuração.

O guindaste que introduzirá a cápsula de resgate de metal para Julen já chegou à cidade de Totalán. Nos últimos dias, as equipas de resgate encontraram cabelo da criança no túnel bem como restos biológicos que, após testes de ADN, se confirmou pertencerem a Julen.

Na quinta-feira, uma câmara robot usada para verificar esgotos foi colocada no túnel, mas as autoridades só conseguiram chegar até aos 73 metros de profundidade.

Entre as empresas que estão a tentar o resgate está uma sueca que conseguiu localizar o ponto exato onde estavam 33 mineiros no Chile, presos 69 dias após o colapso da mina. Uma centena de pessoas participam na operação de resgate da criança desde domingo, quando o pai do menino e o serviço 112 avisaram a Guarda Civil que Julen tinha caído no poço, um buraco para prospeção e busca de água naquela zona de serra.

Para o local foram destacados elementos do serviço 112, do Consórcio Provincial de Bombeiros, Proteção Civil, a Equipa de Resgate e Intervenção de Montanha (EREIM) de Álora e Granada, submarinistas e bombeiros de Málaga. Algumas empresas privadas estão a ajudar nas buscas fornecendo equipamento para tentar localizar a criança.

Os pais da criança continuam no local e têm recebido apoio da população. O casal perdeu um filho em 2017 devido a um problema cardíaco.

// Lusa

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