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Mais barato e mais funcional. Novo braço biónico é acessível a todos os amputados

Makers Hive

O braço biónico da Makers Hive.

Um novo braço biónico criado por uma startup indiana tem um preço 90% mais baixo e é ainda mais funcional do que a maioria das outras próteses.

Um braço biónico pode ser revolucionário para qualquer amputado. No entanto, nem todos têm uma carteira que possa pagar esta tecnologia caríssima. Isso pode estar prestes a mudar agora, graças ao trabalho de uma startup na Índia, que construiu uma prótese de um braço que é controlada com a mente, e que é 90% mais barata e funcional.

Um braço biónico funciona de forma semelhante a um braço normal. Ele tem sensores que detetam sinais elétricos dos nervos da pessoa. Quando a pessoa pensa em apontar com a mão, por exemplo, os músculos do braço amputado ainda produzem sinais que são distintos dos sinais produzidos quando pensam em fazer outro gesto qualquer.

Assim, o braço biónico aprende a diferenciar entre todos esses gestos e traduz o movimento pretendido num comando para a prótese, explica o portal Free Think. A pessoa pensa, o braço age.

“Ao contrário de uma perna, o funcionamento de um braço é muito complexo”, disse Pranav Vempati, fundador da Makers Hive, ao Times of India. “Por exemplo, se você quiser apertar os cordões, a destreza necessária é muito diferente daquela que é preciso para segurar uma garrafa”.

Em médio, um braço biónico tem cerca de 14 tipos diferentes de pega, que servem funções diferentes. Mas um braço biónico com estas funcionalidades não sai barato.

Eles podem custar de 47 mil 80 mil dólares em países desenvolvidos. Em países como a Índia, a maioria das famílias não tem possibilidades de comprar um. A maioria dos indianos compra braços biónicos que têm apenas um tipo de pega e que custam menos de 3 mil dólares.

Foi com a intenção de resolver este problema que Pranav Vempati criou a empresa Makers Hive, que produz o KalArm, um braço biónico 90% mais barato e mais funcional. Tem um preço entre 4.700 e 5.400 dólares.

Impresso em 3D, possui 16 tipos de pega, painéis personalizáveis e vem com uma aplicação complementar, que pode ser usada para monitorizar o desempenho do braço, bem como instalar atualizações de firmware.

Daniel Costa, ZAP //

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