Os profissionais de saúde dos serviços prioritários de hospitais do setor privado e social começam a ser vacinados esta sexta-feira, dia em que o Ministério da Saúde revelou que já foram vacinadas mais de 100 mil pessoas em Portugal continental.
Portugal recebeu, esta terça-feira, as primeiras 8400 doses de vacinas contra a covid-19 produzidas pela empresa de biotecnologia norte-americana Moderna. A ministra da Saúde tinha adiantado que estas seriam distribuídas para a vacinação dos “profissionais de saúde prioritários de hospitais do setor privado e social que têm colaboração com o Serviço Nacional de Saúde no tratamento e nas respostas a doentes covid”.
“Os grupos privados e entidades do setor social com convenções com as Administrações Regionais de Saúde celebradas no âmbito da pandemia receberam um total de 2370 doses”, referiu o Ministério da Saúde num comunicado publicado no Portal do SNS.
Numa outra nota, o ministério revelou que, “até ao momento, já foram administradas 106 mil vacinas em Portugal continental”.
A partir de hoje, adiantou, “este número pode ser consultado nas plataformas online do Ministério da Saúde e do Governo, garantindo transparência em todo o processo de vacinação”.
O plano de vacinação contra a covid-19 em Portugal começou a 27 de dezembro nos hospitais, abrangendo os profissionais de saúde, e já se estendeu aos lares de idosos.
A primeira fase do plano, até final de março, abrange também profissionais das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos. Nesta fase, serão igualmente vacinadas, a partir de fevereiro, pessoas de idade igual ou superior a 50 anos com pelo menos uma das seguintes patologias: insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal ou doença respiratória crónica sob suporte ventilatório e/ou oxigenoterapia de longa duração.
A segunda fase arranca a partir de abril e inclui pessoas de idade igual ou superior a 65 anos e pessoas entre os 50 e os 64 anos, inclusive, com pelo menos uma das seguintes patologias: diabetes, neoplasia maligna ativa, doença renal crónica, insuficiência hepática, hipertensão arterial, obesidade e outras doenças com menor prevalência que poderão ser definidas posteriormente, em função do conhecimento científico.
Na terceira fase, será vacinada a restante população, em data a determinar. As pessoas a vacinar ao longo do ano serão contactadas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).
ZAP // Lusa