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Maduro acusa grupo de snipers de novo apagão (e pede aos venezuelanos para rezar)

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Palácio Miraflores

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

Segundo Nicolás Maduro, Presidente da Venezuela, o novo corte geral na eletricidade foi obra de um grupo de snipers que agiram a mando da direita da política venezuelana e, agora, o que é mesmo preciso é rezar.

Numa entrevista concedida esta quarta-feira à televisão estatal, Nicolás Maduro atirou as culpas do novo apagão para um grupo de snipers que agiram a mando da direita da política venezuelana, acusando novamente os Estados Unidos de estarem por detrás do corte geral na eletricidade do país.

Só o império norte-americano tem o ódio e a perversidade suficientes para ordenar um ataque como este. Isto é uma guerra autêntica. Já que não conseguem invadir a Venezuela, decidiram que vão fazer tudo o que for preciso para minar o país”, afirmou o Presidente. No espaço de semanas, esta é a segunda vez que o território venezuelano, incluindo a capital, Caracas, fica sem energia elétrica.

O mais recente corte de energia aconteceu no início desta semana e vários especialistas afirmaram que nada mais é do que o resultado de vários anos de desinvestimento e corrupção. No entanto, Nicolás Maduro não é da mesma opinião.

Na mesma entrevista, o governante voltou a acusar o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o seu “fantoche diabólico”, Juan Guaidó, de serem os principais responsáveis por aquilo a que se referiu como “um ataque terrorista brutal”. Para Maduro, Trump está “obcecado com a Venezuela”.

Segundo o Expresso, Maduro garantiu que irá assumir as suas responsabilidades e aconselhou os venezuelanos a rezar. “Peço a máxima união, a máxima resistência e a máxima espiritualidade cristã. Toda a gente deve saber que os danos causados são mais graves do que se possa imaginar”, afirmou.

Maracaibo, a segunda maior cidade do país, continuava às escuras esta quarta-feira à noite. Guaidó desvalorizou as alegações de Maduro e, num comício em Caracas, disse aos seus apoiantes para se prepararem para um novo embate contra o Presidente, numa operação designada “Operação Liberdade”.

Estamos simplesmente a lutar por uma vida normal“, declarou.

ZAP //

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