O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse esta sexta-feira que está pronto a tornar-se um ditador, se isso for necessário para estabilizar os preços e recuperar a turbulenta economia de seu país.
“Faça chuva, trovão ou relâmpago, vamos conseguir paz económica, prosperidade e estabilidade de preços… Eu quero fazer isso de forma correcta, mas se tiver de o fazer de forma má e tornar-me um ditador para garantir os preços às pessoas, vou fazê-lo”, disse Maduro em declarações transmitidas pelo canal de televisão estatal da venezuela.
O presidente diz que irá concentrar-se na criação de um programa de preços fixos, que prevê a inspecção de 50 produtos de uma cesta básica através dos “Comités Locais de Fornecimento e Produção”, responsáveis pela venda de alimentos subsidiados pelo Estado.
O presidente venezuelano apresentou oito propostas de leis aos deputados da Assembleia Constituinte, entre as quais algumas medidas inéditas, como a regulação e criação de casas de câmbio para negociar moeda estrangeira ao preço do mercado. O governo irá também aumentar a produção de petróleo do país.
O anúncio da disponibilidade de Nicolás Maduro para se tornar um ditador surge numa altura em que a oposição venezuelana, cujos principais líderes se encontram presos, e diversas personalidades internacionais dizem que, na realidade, já o é.
A semana passada, o presidente francês Emmanuel Macron classificou de “ditadura” o regime de Maduro, depois de em agosto a ONU ter denunciado torturas, prisões arbitrárias e a morte de manifestantes na Venezuela.
Segundo as estimativas da ONU, entre 1 de abril e 31 de julho, 5.051 pessoas foram arbitrariamente presas, de acordo com o documento da ONU. Entre estes, mais de mil continuam detidos.
Há cerca de um mês, o presidente Maduro entregou na Assembleia Nacional Constituinte um projecto de Lei para “punir quem sair às ruas para manifestar intolerância e ódio” com até 25 anos de prisão, no que foi considerado o fim oficial da liberdade de expressão na Venezuela.
Composta por 545 membros, a Assembleia Constituinte foi eleita a 30 de julho, em eleições boicotadas pela oposição, que não participou no processo por considerar que foi convocada de maneira ilegítima por Maduro, que pretende alterar a Constituição do país.
A 11 de agosto, todos os poderes públicos subordinados à Assembleia Constituinte, com um decreto que lhe permite legislar em substituição do parlamento venezuelano.
Em dezembro de 2015, a oposição venceu pela primeira vez em 16 anos as eleições legislativas no país, conquistando a maioria qualificada no Parlamento – uma vitória ancorada no descontentamento popular na Venezuela, há anos a lidar com uma crise económica acelerada pela queda dos preços do petróleo.
“É uma questão de tempo até que o Parlamento desapareça“, disse Nicolas Maduro em maio de 2016, cinco meses após a eleição do órgão legislativo venezuelano.
ZAP // Sputnik News
quem escreveu o algoritmo deste bot falhou redondamente isto porque o coiso está a entrar em redundância.
a redundancia é do proprio.. o jornalista só reproduziu a insanidade mental desse assassino camionista..e provavelmente secretario particular e intimo do piriquito!!!!
pobre venezuela, pobres venezuelanos honestos trabalhadores e pacificos, pobres medios e ricos,nao comunistas, nao violentos nao oportunistas nao desocupados, nao assassinos….
mas um dia vira em que essa quadrilha que tem devastado a venezuela vai ser expulsa.
NO COMMENT mais Um Narcisista?
Poupem-me ao esforço mental
Espero bem que o Governo, do qual faz parte o PC, BLOCO e os sonsos do PS, estejam conscientes do que andam a fazer….cá pelo Feudo…
o melhor é ires prá hungria ou turquia.
Pois, alguém que avise o Maduro que o comentário já vai tarde…
Quer dizer que o animal ainda não se acha ditador. Afinal o que será para ele um ditador?