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Maduro diz que é uma questão de tempo até que o parlamento desapareça

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chavezcandanga / Flickr

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse esta terça-feira que “é uma questão de tempo” até que o parlamento venezuelano “desapareça”, por estar desligado dos interesses do país.

“A Assembleia Nacional da Venezuela perdeu vigor político. É questão de tempo para que desapareça”, disse o presidente venezuelano.

Nicolás Maduro falava em Caracas, no palácio presidencial de Miraflores, durante uma conferência de imprensa em que vincou que nenhum venezuelano espera algo de bom do atual parlamento.

Em dezembro, a oposição ao presidente Maduro venceu pela primeira vez em 16 anos as eleições na Venezuela, tendo conseguido uma maioria qualificada com 110 dos 167 deputados no Parlamento.

A AN está desligada dos interesses nacionais. Tenho a certeza que os parlamentares vão negar o decreto, porque querem acabar com a vida económica do país, para chegar, com um tapete vermelho a Miraflores”, frisou.

Nicolás Maduro fazia alusão ao recente decreto presidencial de extensão do estado de exceção e emergência económica no país, que precisa da aprovação do parlamento e do Supremo Tribunal de Justiça para entrar em vigor.

Por outro lado, explicou que “há um poquinho de loucura, de desesperação” no parlamento venezuelano, porque a maioria opositora se propôs alcançar “objetivos inatingíveis”, entre eles a realização de um referendo revogatório do mandato do chefe de Estado.

Segundo Nicolás Maduro, a oposição não quer que o referendo se realize. “Eles querem um golpe de Estado, uma guerra económica”, disse.

O presidente da Venezuela denunciou que “está montado um cenário de violência para justificar uma intervenção estrangeira” e acusou a imprensa internacional de estar a apoiar os grupos da “direita” que procuram acabar com a paz no país.

/ Lusa

4 Comments

  1. Nada como belos ideais de esquerda praticados em todo o seu esplendor. Coisa linda de se ver… E ainda há quem defenda estes ideais. Pergunto-me como?

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