Luís Montenegro diz que António Costa é um “flop como primeiro-ministro”

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ppdpsd / Flickr

O ex-líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro

O ex-líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro

Para Luís Montenegro, António Costa é um “flop como primeiro-ministro”, apontando a “inflação galopante” a “maior carga fiscal de sempre”, e o “nivelar os salários por baixo” como motivo.

O candidato à liderança do PSD Luís Montenegro disse na noite de quinta-feira que António Costa “é um flop como primeiro-ministro“, e que o partido tem de dizer ao país “que o rei vai nu”.

“O PSD tem de se concentrar em dizer ao país que o rei vai nu. O doutor António Costa é um flop como primeiro-ministro”, afirmou o antigo líder parlamentar, durante uma sessão com militantes de Viana do Castelo, no âmbito da campanha para as eleições internas do PSD de 28 de maio.

Para Luís Montenegro, a falta de médicos de família no Serviço Nacional de Saúde (SNS) é um dos exemplos que comprovam o “fracasso” da política socialista.

“O doutor António Costa prometeu a Portugal, por exemplo, que todos os portugueses tinham direito a um médico de família. Havia um milhão e quarenta e cinco mil portugueses que, em 2015, não tinham médico de família. Ele prometeu que todos iriam ter. Hoje são mais 250 mil, nos números oficiais”, afirmou.

Além da falta de médicos de família, tema do qual garantiu que “não vai desistir”, Luís Montenegro apontou a “inflação galopante” a “maior carga fiscal de sempre”, e o “nivelar os salários por baixo” como outros dos problemas que o país atravessa, resultantes da política socialista.

“Na minha opinião o PSD tem de fazer, nos próximos anos, um combate político de oposição firme, exigente, que não dê tréguas ao Governo, que assinale todos os fracassos, todos estes flops, que diga que o rei vai nu, porque o rei vai nu em Portugal”, defendeu.

No discurso de 40 minutos que proferiu numa unidade hoteleira da capital do Alto Minho, o candidato à liderança do PSD adiantou que o partido tem de dizer “que o país está a empobrecer, que as opções ideológicas do PS estão a asfixiar a sociedade, as empresas e as instituições”.

Segundo Luís Montenegro, o PSD tem de “preparar os desafios que tem pela frente para conquistar a confiança dos portugueses”, garantindo que a estratégia do partido assentará “nas pessoas e nas suas preocupações”.

“O nosso projeto é falar da vida das pessoas. É contribuir para o bem-estar das pessoas. Para a qualidade de vida das pessoas”, referiu, garantido que o projeto que propõe para o PSD também tem “uma agenda para as alterações climáticas, transição digital, transformação da economia”, entre outras áreas.

“Ninguém vai conseguir mostrar à sociedade que queremos transformar a vida das pessoas se não falarmos delas”, frisou.

Caso seja eleito nas eleições diretas do dia 26, Luís Montenegro vai reforçar o “peso do partido nas próximas eleições autárquicas” e “anunciar no próximo congresso a comissão autárquica que vai preparar o processo desse ato eleitoral”.

O candidato social-democrata tenciona ainda “lançar o Movimento Acreditar, uma espécie de Estados Gerais do PSD, preparar e redigir, nos próximos dois anos, o programa eleitoral para as eleições legislativas de 2026“.

“Não sou daqueles que acha que temos de ficar à espera que o PS rebente com o país para poder ser Governo. Aliás, acho o contrário. Desejo que o PS não faça muitos estragos para nós podermos governar muito melhor o país. Se o PS fizer os estragos da praxe e do costume, aí vai ser muito mais difícil executarmos o nosso programa”, observou.

Luís Montenegro disse desejar que António Costa “vá cumprindo alguma parte das promessas e que não estrague muito, para o PSD poder governar bem, a seguir”.

Nós só queremos as oportunidades que o PS teve. O engenheiro Guterres herdou um país no pelotão da frente da Europa, o engenheiro Sócrates herdou um país com os problemas todos resolvidos nas finanças e com uma economia quase a gerar pleno emprego. E agora o doutor Costa herdou o país livre da troika que nós expulsamos de Portugal (…) Desculpem lá, mas isto já começa ser sorte a mais”, enumerou.

“Também temos a fatia que nos cabe. Eu só quero que o PSD possa voltar a ser Governo em condições normais. para isso temos de conquistar o voto das pessoas mesmo que o país não esteja na tal desordem com que o temos encontrado para podermos ir para o Governo”, acrescentou. As eleições diretas para escolher o próximo presidente do PSD realizam-se a 28 de maio.

// Lusa

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18 Comments

    • Este Eu! tinha que saltar logo a terreiro! Deve estar bem da vida porque nenhum destes casos que Montenegro referiu o apoquentam. Nem a inflação atinge este Eu! Deve estar muito bem da vida.

  1. É preciso não ter vergonha para dizer o que diz
    Eu lembro-me bem o que fizeram enquanto estiveram no governo
    Agora na firma de advogados tem bons contratos de milhões com as Camaras PSD

  2. E…
    Com este senhor em Primeiro Ministro seria, cortes atrás de cortes, desemprego a subir em flexa, impostos sobre impostos, seria novamente o seu partido a destruir o pais.

    • Porquê? o pais não esta completamente destruído? Não estamos completamente na banca rota? nunca o pais teve uma divida tão grande como a de hoje, nunca houve tanta gente a receber o ordenado mínimo, nunca as subidas de vencimento foram tão baixas em relação à inflação, …, … ,… deve estar muito bem na vida por isso que fala assim! eu como gerente, neste momento ganho praticamente o ordenado mínimo quando ainda não ha muitos anos recebia o dobro… Parabéns Costa e companhia e o povo cego que vota nesta trupe!

    • Porquê? o pais não esta completamente destruído? Não estamos completamente na banca rota? nunca o pais teve uma divida tão grande como a de hoje, nunca houve tanta gente a receber o ordenado mínimo, nunca as subidas de vencimento foram tão baixas em relação à inflação, …, … ,… deve estar muito bem na vida por isso que fala assim! eu como gerente, neste momento ganho praticamente o ordenado mínimo quando ainda não ha muitos anos recebia o dobro… Parabéns Costa e companhia e o povo cego que vota nesta trupe!

  3. E ìam arranjar empregos públicos para as mulheres deles que foj o que fizeram quando estiveram no governo. Os salários parece que desceram muito quando eles lá estiveram. se bem me lembro.

  4. A esquerdalha não desarma. Está sempre atenta a destruir/insultar o que não for PS. Até o BE e o PCP ajudam o PS a estragar ainda mais o País.

    • Em 2015 prometeu médicos de família para todos. Ainda hoje, quase 7 anos depois, ainda não tenho médico de família. É só bazófia xuxa.

  5. Bom discurso e bem apontado ao alvo certo! No entanto, terá que se afirmar tão bom praticante como discursista, pois é de facto de gente de ação e boas intenções que o país precisa para sairmos da cauda europeia!

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