Liga espanhola aponta três datas prováveis para o regresso da prova

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O presidente da Liga espanhola, Javier Tebas

Javier Tebas, presidente da liga espanhola, apontou os dias 28 de maio, 6 de junho e 28 de junho como “os cenários” mais prováveis para o regresso do campeonato.

Javier Tebas disse esta terça-feira que o futebol em Espanha não regressa antes de 28 de maio, no melhor dos casos, com os campeonatos europeus a discutirem opções para completar a temporada. “De todos os cenários que temos discutido com a UEFA para regressar à competição, os mais prováveis são 28 de maio, 6 de junho ou 28 de junho. Não podemos dar uma data exacta, será dada pelas autoridades em Espanha.”

Segundo o presidente da liga espanhola, o futebol deverá regressar em Espanha ainda sem adeptos, seguindo-se um período de capacidade reduzida nas bancadas, enquanto alguns clubes estarão privados dos seus estádios por já terem obras anunciadas para os meses do verão.

Nenhum clube espanhol jogou futebol desde 11 de março, quando o Atlético de Madrid eliminou o campeão europeu Liverpool da Liga dos Campeões, e o presidente de “La Liga” garante que ninguém regressará aos treinos enquanto durarem as medidas de emergência no país devido à pandemia de covid-19.

Na Europa, estão em estudo dois planos possíveis para completar 2019/20: um próximo ao que já decorria, com jogos europeus à semana e dos campeonatos domésticos aos fins-de-semana, e outro com todos os jogos nacionais disputados em junho e julho e os europeus entre julho e agosto. Tebas disse ainda ser “lógico” que algumas ligas arranquem antes de outras. “Se puderem, devem fazê-lo.”

Quanto ao impacto económico, o dirigente aponta para uma perda de mil milhões de euros para os clubes se a época não terminar, ainda que esse cenário não se coloque, quando faltam jogar 11 jornadas, que podem reduzir o impacto para 300 milhões de prejuízo, sem público nas bancadas, ou 150 milhões, com adeptos.

No campo económico, Tebas admite que a Liga espanhola poderá ter de devolver algum do dinheiro recebido pelos direitos de transmissão televisiva, mas tem sido “quase impossível” conseguir que os jogadores aceitem uma redução salarial, uma medida tomada em Inglaterra, por exemplo, para ajudar a combater o impacto.

Em Espanha, o Atlético de Madrid e o FC Barcelona já anunciaram acordos individuais com os seus jogadores. “Não podem prosseguir as suas atividades de forma normal, por isso deve haver uma redução, mas não chegamos a acordo com o sindicato. Os clubes têm duas opções: o lay-off temporário [oito clubes das duas primeiras divisões já o pediram], ou acordos individuais com jogadores”, acrescentou.

// Lusa

1 Comment

  1. E que tal acabar com a bola de vez que só serve mesmo para estupidificar o povo já de si muito limitado?

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