O guru da falsa seita que violava crianças em Palmela foi condenado, esta terça-feira, a 23 anos de prisão.
O principal arguido do caso de abusos sexuais de crianças numa quinta de Palmela, líder da falsa seita religiosa “Verdade Celestial”, foi hoje condenado a 23 anos de prisão.
Dos restantes sete arguidos, cinco (quatro homens e uma mulher) foram condenados a penas de prisão entre os sete e os 19 anos, enquanto outras duas mulheres foram absolvidas, segundo o acórdão hoje conhecido no Tribunal de Setúbal.
Os crimes constantes da acusação foram cometidos entre 2011 e 2015.
O “Mestre dos Espíritos” ou “guru”, como era conhecido este homem de 34 anos que se fazia passar por psicólogo, foi acusado de 200 crimes de abuso sexual sobre menores e adolescentes.
Para propiciar condições para cometer os crimes, dava consultas de psicologia a cinco euros e terá abusado também dos seus dois filhos menores que terão igualmente sido violados por outros elementos da falsa seita.
O despacho de acusação do MP constata que os arguidos “revelavam um total desrespeito pelas crianças” e que justificavam as violações como “atos purificadores”.
ZAP // Lusa