O líder da distrital do Chega/Porto apresentou a demissão do cargo, esta quarta-feira, alegando “motivos de ordem pessoal”.
Numa mensagem publicada na sua página de Facebook, José Lourenço anunciou a demissão “por motivos de ordem pessoal”, referindo que esta já estava combinada, desde dezembro passado, com o presidente do partido, André Ventura, e com o vice-presidente, Diogo Pacheco de Amorim.
O líder cessante da distrital do Chega/Porto afirmou que sai “de consciência tranquila” e “com o sentido de dever cumprido” e que só ficou até às eleições Presidenciais devido ao seu “sentido de responsabilidade e de dever moral”.
“Desenganem-se os abutres que pensam que o resultado do Porto foi mau. Não o foi. Um distrito hostil para André Ventura e para o Chega, onde a dificuldade de penetração é maior que em qualquer outro ponto do país”, escreveu.
“Em conversa tida com André Ventura, ambos concordamos que o resultado é excelente, visto que o aumento de mais de 1000% é muito significativo. Se fossem eleições Legislativas, o Porto teria direito a pelo menos três deputados, o que seria de todo impensável há uns meses”, referiu.
José Lourenço justifica os resultados no Porto com vários fatores. “Os RSI’s estão em maior número no país no Distrito do Porto, Rui Pinto tem ligações próximas de Ana Gomes, Pinto da Costa apoiou publicamente Ana Gomes. Não sendo André Ventura um homem do Porto, tudo fica mais difícil.”
O agora ex-líder deixou ainda um aviso para dentro do partido: “Os abutres que se podem perfilar no horizonte, não são mais que meros instrumentos de uma extrema-direita, já obsoleta e descontinuada. Inclusive muitos deles já não fazem parte do partido e outros estão suspensos e em vias de serem expulsos.”
“Os ataques de algumas criaturas que já caíram em desgraça, em nada nos preocupa. Temos orgulho do que fizemos e teremos mais orgulho ainda do que iremos fazer“, escreveu ainda.
Recorde-se que nas eleições Presidenciais deste domingo, nas quais André Ventura ficou em terceiro lugar, com 11,90% dos votos, o distrito do Porto foi o único do país onde o líder do Chega não ficou em segundo em qualquer concelho. Foi também neste distrito que Ventura teve a menor percentagem de votos (8,42%).
No Porto é complicado… pois é. Ele é o bairro do Aleixo, ele é o bairro do Largateiro, ele é o bairro do Cerco, ele é o bairro da Pasteleira… Locais bem frequentados… por gente pouco recomendável!
E o bairro da Foz… que se calhar é onde moram os ladrões de maior calibre. Os outros bairros é só raia pequena 🙂
Chatos…
… mas são muitos e nenhum vota no Ventura! (que era a isso a que me referia)
Os fachos não são bemvindos no Porto. O Porto tem uma cultura própria e não precisa de radicais!
Com o Ventura seria a loucura…mas não é! Adeus