No primeiro trimestre 2019, foram registadas 3291 unidades de alojamento local (AL), menos 2249 do que no mesmo período de 2018, registando-se uma quebra na ordem dos 40%, noticia o Correio da Manhã esta segunda-feira.
“Esta quebra não só não assusta como até é saudável. É uma fase normal, verificou-se o que era previsível”, disse Eduardo Miranda, presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), ao diário que teve acesso a números do Turismo de Portugal.
A nível nacional, Lisboa regista os números os mais significativos: entre janeiro e março, registaram-se 481 novos pedidos de AL, menos do que aqueles recebidos no período homólogo em 2018: 1124 registos, uma quebra na ordem dos 60%.
No Porto, o número de registos passou de 586 para 335 quando comparados os primeiros trimestres dos dois anos. A explicar estes dados está a autor-regulação do mercado.
“Em Lisboa, a competitividade está a ficar muito maior. As pessoas agora pensam duas vezes antes de entrar no negócio”, disse Eduardo Miranda ao CM.
Na capital, o decréscimo registado desde que foi levantada a suspensão de novos registos em cinco bairros históricos está em linha com o ritmo de quebra a nível nacional. Desde que o bloqueio foi definido, em novembro de 2018, e até 31 de março de 2019, foram registados 1704 alojamentos na capital – uma quebra de 40% face ao período homólogo.
Algo que devia acabar. Deixem os turistas nos hotèis.