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Paul Krugman assegura que saída da Grécia do euro seria “um inferno”

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Paul Krugman, prémio Nobel da Economia em 2008

Paul Krugman, prémio Nobel da Economia em 2008

O economista Paul Krugman assegurou ontem em Atenas que a saída da Grécia do euro seria “um inferno” e que a mudança para uma nova moeda teria também “graves consequências” para o país.

Numa conferência realizada na capital grega, o Prémio Nobel da Economia defendeu um “compromisso honesto” nas negociações entre o Governo grego e as instituições, nomeadamente a Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, e opôs-se à continuação da política de austeridade.

Na sua intervenção, Paul Krugman disse que a Grécia e toda a Eurozona devem realizar reformas.

“É preciso entender o que correu mal nos últimos seis anos“, afirmou, sublinhando que apesar de alguns defenderem que o euro foi um erro, agora não se pode voltar atrás.

Para relançar a economia grega, Paul Krugman defendeu que se deve melhorar a competitividade.

“Temos de encontrar uma solução fiscal, mas a questão é como fazer as economias competitivas sem desvalorizações cambiais“, destacou Krugman, acrescentando que no caso da Grécia bastaria melhorar o rendimento em dois dos três setores de exportação.

Paul Krugman reune-se este sábado com o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras.

/Lusa

2 Comments

  1. É claro que isso traria consequências para todos os países do euro a começar por nós que nunca mais veríamos o dinheiro que Portugal lhes emprestou. Mas isso para muitos não deve ser problema porque defendem que Portugal não deveria pagar as dividas ou para não pagar estão de acordo e para não receber já não?

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